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Inovações em Educação

Aplicativo no Facebook ajuda a estudar para o Enem

AppProva apresenta quiz com mais de 9 mil questões; sistema identifica lacunas de conhecimento e sugere pontos a desenvolver

por Marina Lopes ilustração relógio 6 de maio de 2014

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) abrem apenas na próxima segunda-feira (12/5), mas os estudantes já podem começar a se preparar para a prova. Com o apoio do aplicativo gratuito AppProva, os alunos podem estudar de forma divertida, respondendo a questões que aparecem como em um jogo. A ferramenta testa os conhecimentos e aponta os conteúdos que precisam ser estudados por cada um. E mais: tudo isso pelo Facebook.

“Os alunos estão nas redes sociais. Esse espaço costuma ser apenas de lazer, mas não precisa ser assim”, afirmou Matheus Goyás, diretor de estratégia da EI&T, empresa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo. Com mais de 9 mil testes – entre questões inéditas e outras que já caíram em edições anteriores do exame –, a ferramenta está disponível em sua versão mais completa no Facebook, mas também tem versões para dispositivos móveis, como smartphones ou tablets.

O aplicativo oferece três possibilidades para os estudantes que desejam treinar os seus conhecimentos. Eles podem escolher entre jogar um quiz, participar de um desafio com outros colegas ou até mesmo realizar um simulado nos moldes da prova do Enem. Conforme o aluno responde a questões e comete erros, a plataforma sugere dicas de conteúdos da matriz curricular em que ele ainda precisa se aprofundar. Por exemplo, quando um aluno marca a resposta errada em uma questão de física sobre calor, pressão e volume, ele recebe a sugestão para estudar mais termodinâmica. De acordo com Goyás, isso é fundamental para o aluno perceber as suas dificuldades e identificar maneiras de melhorar seu resultado.

Para evitar os famosos chutes, a ferramenta conta com a opção de contabilizar a pontuação dos estudantes pela TRI (Teoria de Resposta ao Item), o mesmo método utilizado na correção do Enem. Com a TRI, o resultado final não considera apenas o número de questões corretas, mas leva em conta o grau de dificuldade e diminui o peso de eventuais acertos fora do padrão. A outra opção é que o estudante avalie seu desempenho apenas pela contagem de acertos, que é a forma como ele costuma ser avaliados na escola.

Entre outras funcionalidades do AppProva, existe a possibilidade de o aluno ter acesso a um relatório de desenvolvimento, incluindo estatísticas sobre o seu desempenho em cada uma das áreas de conhecimento e a comparação com a média geral de outros colegas que optaram por concorrer a uma vaga no mesmo curso que ele.

Atualmente, o aplicativo conta com mais de 500 mil usuários cadastrados. Além disso, a ferramenta já tem sido utilizada oficialmente por 15 escolas, nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Essas instituições recebem relatórios com o desempenho dos seus alunos e as principais dificuldades que eles apresentaram para serem trabalhadas pelo professor em sala de aula. Segundo Goyás, os resultados dessa adesão podem ser observados no ranking do Enem por escolas. “Os colégios melhoraram os seus resultados e a classificação geral”, contou.

“Nós entendemos que a tecnologia pode proporcionar o acesso para pessoas que não teriam como se preparar para uma prova como essa”, explicou. Segundo ele, ao optar por disponibilizar essa ferramenta nas redes sociais ou em dispositivos móveis, é possível utilizar um ambiente familiar para o aluno, estimulando o seu desenvolvimento e o nível de preparação.


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aplicativos, dispositivos móveis, enem, ensino superior, redes sociais, tecnologia, vestibular

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