Conheça os 18 finalistas do Desafio Diário de Inovações 2019 - PORVIR
Crédito: Kristina Ratobilska / iStockPhoto

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Conheça os 18 finalistas do Desafio Diário de Inovações 2019

Os destaques de cada categoria serão anunciados no dia 30 de julho

por Redação ilustração relógio 11 de julho de 2019

Após receber 319 relatos de professores de todas as regiões do país que estão transformando suas práticas pedagógicas, chegou a hora do Desafio Diário de Inovações anunciar os 18 finalistas da sua terceira edição, promovida pelo Porvir e IBFE (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores).

Todos os selecionados terão suas experiências dos finalistas serão publicadas em e-book. A partir de agora, assim como nas últimas edições, serão reconhecidos 6 relatos inovadores, cada um em uma das categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino Fundamental 2, Ensino Médio, Ensino Superior e Modalidade de Ensino (Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional, Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Quilombola ou Educação a distância).

Os destaques serão selecionados por um júri composto por educadores, especialistas em educação e comunicadores. Os vencedores serão contemplados com uma viagem a Campinas (SP) para participar do 3º Congresso Brasileiro de Tendências e Inovação na Educação, no dia 14 de setembro de 2019. Eles ainda têm a chance de concorrer ao Prêmio Educador Inovador, no valor de R$ 3 mil para o primeiro colocado, e R$ 1 mil para o segundo e terceiro. Os premiados serão conhecidos durante o evento.

Conheça os projetos finalistas:

Educação Infantil

Vanessa Leal dos Santos Ferreira – Colégio Avance, Recife (PE)
Para trabalhar o tema “Expectativa de vida humana prolongada”, crianças de cinco anos realizaram pesquisas, entrevistaram familiares e refletiram sobre o que é ser idoso. Com a campanha #EURESPEITOIDOSO, elas elaboraram cartazes e compartilharam com moradores do bairro.

Cátia Gonçalves Mata – Colégio Farroupilha, Porto Alegre (RS)
A partir da curiosidade da turma de saber mais sobre como é ser criança em outro país, foi desenvolvido um projeto para conhecer diferentes formas de interação e brincadeiras de diferentes nações, como França, Alemanha, Japão e Estados Unidos.

Tanymara Paganelli – Pré-Escolar Eliane Welk Kreutzfeld/ CMEI Robson da Silva Breis, Jaraguá do Sul (SC)
Atividades e brincadeiras com folhas, galhos, pedras, flores, areia, argila e água deram origem ao projeto que oferece às crianças a possibilidade de vivenciar e explorar, desaceleradamente, elementos da natureza. Para compartilhar o projeto com as famílias, sem imprimir inúmeras fotos e papéis que acabariam no lixo, a ideia foi utilizar as ferramentas digitais QR CODE.

Ensino Fundamental 1

Bárbara Coelho Dantas de Araújo – Escola Eleva, Rio de Janeiro (RJ)
Durante as aulas no laboratório de mídias da escola, a professora teve a ideia de usar um sistema de badges (medalhas ou distintivos) para estimular a colaboração entre os alunos. Conforme demonstravam domínio de uma habilidade, os alunos ganhavam um distintivo para ser colocado no crachá. A proposta incentivou o compartilhamento entre a turma, uma vez que uns ofereciam tempo para ensinar aos outros as técnicas que já dominavam.

Suzane dos Santos Napolitano – Centro Educacional Ferreira Carvalho, Rio de Janeiro (RJ)
Para trabalhar matemática e geometria de forma atrativa, a professora teve a ideia de usar design de interiores com os alunos do ensino fundamental. Com base nas medições, a turma fez uma proposta de reorganização da sala de aula para que o ambiente ficasse mais funcional. Em casa, os alunos também receberam a tarefa de escolher um cômodo para aplicar o conhecimento adquirido nas aulas de matemática.

Anai da Luz Rodrigues Santos – Escola Municipal Marumbi, Curitiba (PR)
Depois de escutar relatos sobre a falta de hábito de leitura entre as crianças, a professora teve a ideia de criar um robô que contasse histórias de clássicos da literatura infantil e histórias escritas pelos alunos. O robô foi construído com circuitos de LED e placas Micro:bit, incluindo caixa de som controlada pelo celular com as gravações das histórias.

Ensino Fundamental 2

José Souza dos Santos – Escola Municipal Maria Dias Trindade, Paripiranga (BA)
Após notar que muitos alunos procuravam professores para desabafar e contar histórias de suas famílias que os incomodavam, aliado a muitos casos de depressão e automutilação, o professor desenvolveu um projeto para trabalhar essa questão. Os alunos fizeram pesquisas, produziram textos e um curta-metragem sobre depressão.

Cléssio Pereira Bastos – Escola Municipal de Tempo Integral José Carlos Pimenta, Goiânia (GO)
Para inserir a programação como um recurso para tornar as produções textuais mais atrativas, o professor desenvolveu uma oficina de prototipação de games. Convidados a participar de um ambiente de contação de histórias, os alunos tiveram que descrever personagens, produzir um enredo e elaborar desafios a serem vencidos no game.

Michelle Pinheiro – Colégio Beka, São Paulo (SP)
Em uma turma de 7º ano, a professora planejou uma aula de ensino híbrido seguindo o modelo de rotação por estações. O projeto envolveu quatro estações: artística, que trazia o desafio de representar uma figura de linguagem usando as linguagens verbal e não verbal; tecnológica, que teve a proposta de criar um mapa mental com conceitos da aula; produção textual, que utilizou o texto narrativo com figuras de linguagem; e performance, que envolveu a criação de uma cena com figuras de linguagem.

Ensino Médio

Aldo Mendes Filho – Escola Estadual Culto à Ciência, Campinas (SP)
Para trabalhar conteúdos de ciência da computação, engenharia da computação, tecnologia da informação, foi construída na escola uma Escape Room (sala de fuga), onde para sair os alunos tinham que desvendar charadas, encontrar pistas e desvendar enigmas de forma colaborativa.

Ana Linda Herrera Simioni – Escola Estadual Professora Suely Maria Cação Ambiel Batista, Indaiatuba (SP)
A partir das obras do artistas gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, os alunos trabalharam impressionismo, simetria, perspectiva, ilusão de óptica, conceitos geométricos, rotação e translação.

Angela Maria Vieira – Escola de Educação Básica Dr. Jorge Lacerda, Joinville (SC)
Diante do desconhecimento dos alunos em torno do tema imigração, a professora desenvolveu um projeto em parceria com Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville. Durante as atividades, os alunos debateram o aumento da imigração de haitianos na cidade, levantando também questões relacionadas às manifestações de racismo e xenofobia presentes nas redes sociais.

Ensino Superior

Cláudia Regina Pinheiro Lopes – Unicesumar, Maringá (PR)
Em parceria com professores da saúde, engenharias e arquitetura, o projeto “Minhocão: Uma viagem na mente do portador de Alzheimer” potencializou a criatividade dos alunos a partir da elaboração de um túnel de aproximadamente 50 metros que retratava a evolução do Alzheimer de acordo com a perspectiva dos diversos cursos da saúde.

Bruno José Betti Galasso – Instituto Nacional de Educação de Surdos, Rio de Janeiro (RJ)
Para suprir a falta de docentes bilíngues em séries iniciais para educação de crianças surdas, o educador desenvolveu um curso superior híbrido de formação de professores bilíngue. A proposta envolveu desde a construção dos materiais didáticos até o uso de estratégias educacionais inovadoras e tecnologias.

Danilo Lemos Batista – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, Aracaju (SE)
No dia da matemática, o professor propôs um desafio para os alunos criarem gifs animados usando conceitos matemáticos sem recursos tecnológicos. As produções deveriam ser criadas a partir de imagens dinâmicas com base em representações feitas pelos alunos em papel.

Modalidade de Ensino

Maria Gabriela Pires de Souza – EMEF Saint-Hilaire, Porto Alegre (RS)
Para valorizar vivências de alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), a professora montou o abecedário dos chás. Durante a atividade, a turma compartilhou saberes, fez estudo etnobotânico das espécies vegetais utilizadas, gravou vídeos sobre memórias afetivas quanto ao uso dos chás e compartilhou informações em uma página no Facebook com dicas sobre as plantas.

Raimunda Maria de Oliveira – Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho, Sobradinho, Brasília (DF)
O Projeto Movimentando o Cérebro na Sala Maker desenvolve habilidades e competências a partir de jogos matemáticos como ferramenta de aprendizagem. Na experiência, a Sala de Recursos do Atendimento Educacional Especializado se transformou em um espaço maker para a construção dos jogos.

Casiana Regina Battisti da Silva – SENAI, Itajaí (SC)
Desenvolvido com jovens aprendizes do curso Auxiliar de Produção, em parceria com a APAE/CAPACIT (Centro de Apoio Profissional Acompanhamento e Inclusão no Mercado de Trabalho), o projeto envolveu alunos com deficiência intelectual leve e moderada em um ambiente de produção, que teve como foco a preparação para o mercado de trabalho.


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, base nacional comum curricular, competências para o século 21, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, prêmios, tecnologia

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