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Grafites são vendidos para financiar aula na rua

Projetocoruja oferece 6 painéis para ajudar Escola da Praça, que leva crianças para aprender em locais públicos do bairro

por Redação ilustração relógio 21 de fevereiro de 2014

Ter em casa uma daquelas pinturas feitas por artistas de rua já é algo muito, muito legal. Agora imagine se, além da sorte de ter uma arte como essa na parede, você pudesse contribuir para uma escola da região? É o que o Projetocoruja pretende fazer ao colocar seis obras à venda para financiar o projeto Escola na Praça, que leva crianças da 5a série da EMEF Olavo Pezzotti para ter aulas de ciências, geografia e artes em locais públicos do bairro.

Os painéis, que têm 2X3 metros e vão custar R$ 2.500 cada um, são assinados por nome importantes do grafite, como Felipe Arantes Silva, Tikka Meszaros e o sueco Artez. A ideia é usar o dinheiro arrecadado com a venda das obras para que o projeto da Escola na Praça possa continuar durante o primeiro semestre deste ano.

Projetocoruja oferece 6 painéis para ajudar Escola da Praça, que leva crianças para aprender em locais públicos do bairrocrédito Divulgação

 

No Escola na Praça, Carolina Ferrés, que também fundou o Projetocoruja, desenvolve oficinas em uma tema que é sua especialidade, a permacultura – um método para planejar e atualizar sistemas como jardins, aldeias e comunidades. Nas oficinas, Ferrés reúne os estudantes para discutir o relacionamento com a natureza, aprender sobre o Córrego das Corujas e até construir o material usado nos canteiros.

Sob a coordenação da mesma pessoa, os dois projetos, Escola na Praça e Projetocoruja, não podiam mesmo seguir caminhos diferentes. Assim como o Escola na Praça leva estudantes até espaços públicos para aprender e refletir sobre meio ambiente e sustentabilidade, o Projetocoruja também pretende ocupar e repensar os espaços da comunidade. Por meio de encontros e oficinas com os moradores da vizinhança para buscar e cocriar novos usos para o Parque Linear da Coruja, na Vila Madalena, o coletivo já conseguiu desenvolver pomar, iluminação, bicicletário e, é claro, a galeria de arte de rua, cujas obras são rotativas.

E por falar em galeria, vale lembrar que, com a venda desses quadros, ela não pode ficar vazia. Por isso, os artistas Remo, Sapiens, Rita Fittipaldi, Danone e RMI vão produzir novas peças ao vivo, neste sábado, dia 22, a partir das 14h, no parque linear. Quem for conferir a produção, também vai assistir a uma participação do Maracatu Bloco de Pedra, às 18h.
Com informações do Vila Mundo.


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ensino fundamental, sustentabilidade, uso do território

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