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Professor senegalês briga na justiça para dar aulas no Brasil

por Redação ilustração relógio 12 de abril de 2016

Estar há 18 anos no país significa não enfrentar mais dificuldades com as leis brasileiras, certo? Errado. O senegalês Mammour Sop Ndiaye, professor do Cefet (Centro Tecnológico ligado ao Ministério da Educação), está em uma disputa judicial para se manter na função. Ao jornal Folha de S. Paulo, Mammour contou sua história de vida impressionante. Quando passou no vestibular no Senegal, sua notas eram boas o suficiente para que ele escolhesse qualquer lugar para estudar. Ele optou pelo Brasil devido à situação econômica semelhante à da África: em desenvolvimento.

Depois de formado, fez mestrado e doutorado em engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Cefet, onde trabalha atualmente, não permitia a participação de estrangeiros em seus concursos. Então, Mammour entrou na justiça para concorrer, conquistou uma liminar, fez a prova, passou em primeiro lugar e começou a dar aulas. O caso, entretanto, ainda é julgado. Se perder, o senegalês será afastado. Em seu depoimento, ele conta que ao mesmo tempo que sofreu preconceito no Brasil em determinadas ocasiões, encantou-se com a generosidade brasileira. Apesar disso, ressalta que a história africana é tratada de forma superficial, e só esse estudo iria contribuir para combater o racismo.

Leia o depoimento na íntegra.

 


Leia a matéria original em Folha de S. Paulo

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ensino superior, formação inicial

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