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Descendente de japonês está 1 ano na frente em matemática na rede pública

por Redação ilustração relógio 27 de dezembro de 2017

Uma pesquisa de economistas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostra que netos ou bisnetos de imigrantes de várias origens têm resultados melhores na escola que os descendentes de ibéricos, e os japoneses são os que obtêm melhores resultados.

Em matemática, descendentes de ibéricos foram superados pelos de famílias japonesas, germânicas, leste-europeias e italianas, e pelos de famílias mistas em que ao menos um pai não é ibérico. Quando pai e mãe descendem de japoneses, a vantagem em matemática equivale a um ano de aprendizado.

A conclusão do estudo é que existe um “prêmio de ancestralidade” na performance educacional, diz Geraldo Silva Filho, especialista em políticas públicas e gestão governamental, atualmente no Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Não só a cultura afeta o aprendizado, mas a diferença se amplia do terceiro para o quinto ano, acrescenta Daniel Lopes, do Ipea. Explicar como isso acontece, porém, requer novas investigações, dizem os pesquisadores.


Leia a matéria original em Folha de S. Paulo

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ensino fundamental, ensino médio

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