Como inovar
Este assunto está nas conversas de corredor e nas salas de aula das escolas, bem como nas reuniões da coordenação pedagógica.
Desde a volta ao modelo presencial, muitos pesquisadores e psicólogos têm reparado em como crianças, adolescentes e jovens desenvolveram dificuldades de socialização.
Com a presença das redes sociais na vida dos alunos, a questão da convivência se tornou ainda mais relevante. É preciso incentivar as turmas a olhar para além das telas.
A escola promove a experiência de viver coletivamente. Tanto no discurso dos próprios estudantes quanto no de professores, os conflitos dessa vivência coletiva surgem como um aspecto marcante da vida adolescente.
Além dos conflitos, o espaço de vivência em comunidade abre portas para a sociabilidade, o encontro com amigos e o desenvolvimento de relações afetivas e amorosas.
Um bom momento para aproveitar e trabalhar essa questão é no intervalo das aulas. Os alunos podem ser estimulados a criar suas próprias regras de convívio, refletir sobre como mediar conflitos e definir uma dinâmica do uso dos espaços compartilhados.
A experiência da vida em comunidade na escola pode ser ainda expandida à compreensão da vida em sociedade como um todo, abrindo espaço para a educação política e para a educação para a cidadania.
Alunos podem aprender sobre o sistema brasileiro e outros sistemas políticos pelo mundo, bem como direitos e deveres enquanto cidadãos capazes de construir uma sociedade melhor.
Com o aumento nos casos de conflitos dentro das escolas, é importante valorizar a convivência, garantindo que a cultura de paz se estabeleça dentro e fora dos muros escolares.
Roteiro: Porvir Arte: Luan Silva Crédito de imagens: AdobeStock Data de publicação: 05/03/2024