Como inovar
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Ao contrário de outras profissões, nas quais a presença de mulheres em cargos de liderança ainda é menor (o Ministério da Economia aponta que elas ocupam 42,4% das funções de gerência), a educação passa, majoritariamente, pelas mãos femininas.
“As mulheres são educadoras natas, mais detalhistas, mais profundas. Escolas que contam com mulheres na gestão geralmente são muito acolhedoras, atentas ao ser humano de forma integral.” - Flávia Fulgêncio, fundadora do Be Bilingual Education.
Mas há questões a serem superadas. Para se ter uma ideia, entre 1930 e 2023, o Brasil só teve uma ministra da educação: Esther de Figueiredo Ferraz (no cargo entre 1982 e 1985).
Em Minas Gerais, por exemplo, as educadoras têm remuneração média mensal de R$ 3.072 , enquanto os homens recebem, em média, R$ 4.157 – 35% a mais.
Diretores homens sobressaem na remuneração, segundo dados da Prova Brasil de 2017. Entre eles, 42% estão nas três maiores faixas salariais (acima de R$ 4.685). No caso das mulheres, são 35%.
Em matéria do jornal Folha de S.Paulo, Cynthia Paes de Carvalho, da PUC-RJ, diz que professoras jovens com filhos têm a progressão na carreira retardada. "O homem não tem essa questão, o que explica a chegada mais rápida à diretoria."
Conheça a trajetória de algumas mulheres que fazem a diferença na gestão escolar nesta matéria da Área do Gestor. A seção do Porvir é apoiada por Motrix, Be Bilingual Education, Layers e Proesc.com.
Roteiro: Ana Luísa D'Maschio Arte: Ronaldo Abreu Crédito de imagens: Freepik Data de publicação: 26/05/2023