Conteúdo em parceria com Companhia das Letrinhas
Conheça algumas curiosidades de personalidades que ajudaram a construir o Brasil apresentadas no livro “Enciclopédia Negra para Jovens Leitores”
A edição infantojuvenil foi baseada na "Enciclopédia Negra", que ganhou o Prêmio Jabuti em 2022.
Intelectual e ativista, Abdias é uma das figuras mais importantes na luta contra o racismo no Brasil. Ator e ex-político, fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944 para valorizar a arte brasileira. Foi professor em universidades dos Estados Unidos e da Nigéria.
Historiadora especialista em escravização e quilombos, foi professora e fundadora do Grupo de Trabalho André Rebouças em 1975, para articular produção acadêmica e reflexão política. Foi morta aos 52 anos, ao tentar defender uma amiga que sofria violência doméstica.
Foi quituteira e comerciante, construindo uma trajetória pioneira. Mulher negra africana e empreendedora, negociava de igual para igual com comerciantes brasileiros, ingleses e portugueses no centro de São Luís, no Maranhão.
Uma das mais conhecidas personagens femininas do Brasil escravista, imortalizou a imagem de uma mulher extremamente bela que seduziu um homem branco de elite em pleno período de mineração colonial, conquistando sua liberdade e empoderamento.
Voz pioneira na luta por justiça social, deixou em 1770 uma carta ao governador do Piauí, considerada um dos mais antigos registros escritos por uma pessoa escravizada no Brasil. Nela, denunciou os abusos que ela e outras mulheres sofriam em uma fazenda.
Este paraibano do povoado de Catingueira pode ser considerado o avô do rap: aparece na literatura de cordel como um destacado repentista. Histórias contam que ele teria conseguido a alforria depois de vencer uma batalha de versos que durou oito dias.
Poeta, cantor, compositor e ícone da negritude, Itamar é um dos maiores nomes da música independente. Considerado um líder da contracultura por questionar os sistemas da indústria musical, é referência da Vanguarda Paulistana, movimento cultural dos anos 1970 e 1980.
Pioneira na luta por uma legislação e pelos direitos das trabalhadoras domésticas, fundou a primeira associação voltada a esse público. Militante sindical, foi pioneira ao denunciar o preconceito enfrentado por estas profissionais.
Formada em história, geografia e filosofia, foi a mais influente intelectual brasileira do século 20, tornando-se referência na organização de mulheres negras e na formação acadêmica feminista por meio de seus textos e intervenções.
Um dos maiores intelectuais brasileiros e referência mundial, o geógrafo é autor de mais de 40 livros sobre espaço urbano, desigualdades sociais e migrações. Lecionou no Brasil e no exterior e colaborou com a ONU sobre a inserção do país no cenário global.
Lilia Schwarcz Historiadora e antropóloga brasileira, é professora sênior na USP (Universidade de São Paulo) e na Universidade de Princeton (EUA). É autora de “Brasil: Uma Biografia” (com Heloisa Murgel Starling), “Lima Barreto: Triste Visionário”, entre outros.
Flávio dos Santos Gomes Professor associado da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), pesquisador nas áreas de história comparada, cultura material, demografia, escravização, entre outros. É autor de "Mocambos e Quilombos: Uma história do campesinato negro no Brasil", entre outros.
Suzane Lopes Ilustradora e designer. Responsável pelo projeto “Movimento1989”.
Roteiro: Ana Luísa D'Maschio Arte: Luan Silva Crédito de imagens: Suzane Lopes e Companhia das Letrinhas Data de publicação: 28/08/2025