Escola do Tocantins ganha prêmio internacional de arquitetura
Escola da Fazenda Canuanã, na zona rural de Formoso do Araguaia, atende quase 800 estudantes vindos de áreas onde não há acesso à educação
por Redação
27 de fevereiro de 2018
- O projeto arquitetônico da escola da Fazenda Canuanã, na zona rural de Formoso do Araguaia (TO), ganhou o título de Melhor Edifício de Arquitetura Educacional, pela premiação Building of the Year, promovida anualmente pela plataforma ArchDaily. (Foto: Leonardo Finotti)
- Localizada a 320 km de Palmas, a escola é mantida pela Fundação Bradesco. Em regime de internato, a Fazenda Canuanã atende quase 800 estudantes de 7 a 18 anos, todos vindos de áreas onde não há acesso à educação. (Foto: Leonardo Finotti)
- A escola funciona no modelo de internato e oferece ensino básico, educação técnica profissional e educação de jovens e adultos, além de cursos de formação continuada. (Foto: Leonardo Finotti)
- O projeto arquitetônico vencedor foi realizado pelo escritório Rosenbaum, em parceria com o Aleph Zero, no Tocantins. Com a proposta de valorizar a identidade cultural local, ele foi o único sul-americano finalista na competição, que contou com representantes de 28 países. (Foto: Leonardo Finotti)
- Baseado na metodologia do design essencial, que busca potencializar os valores e saberes de uma determinada cultura, o projeto contou com o envolvimento dos estudantes, além de indígenas de aldeias vizinhas e caboclos que ajudaram a construir a memória ancestral do local. (Foto: Leonardo Finotti)
- Tudo teve início com a escuta das crianças. Após perceber que elas não conseguiam reconhecer o local como sua casa, apesar de passarem a maior parte do ano lá, a equipe começou a levantar elementos que poderiam gerar a identificação dos alunos com o espaço. (Foto: Leonardo Finotti)
- As crianças apresentaram textos, desenhos e atividades variadas para responder o seguinte questionamento: “O que faz de Canuanã minha casa?”. A partir de análises do material, os escritórios envolvidos no projeto começaram a tentar entender o lugar ocupado pelos estudantes dentro de um espaço que se divide entre público e privado. (Foto: Leonardo Finotti)
- Para valorizar o espaço de cada criança, uma das grandes transformações do projeto foi o dormitório, que diminuiu a quantidade de beliches de vinte para três. (Foto: Leonardo Finotti)
- A forma de agrupar os dormitórios em volta dos jardins também surgiu a partir da escuta das crianças, que foram apresentadas a uma série de referências sobre espaços públicos. (Foto: Leonardo Finotti)
- A construção ocupa cerca de 25 mil metros quadrados em espaços de moradia e convivência. Como matéria prima, ela usa tijolo de adobe, madeira e grafismos indígenas, que têm a proposta de acolher as tradições e memórias das crianças de Canuanã. (Foto: Leonardo Finotti)
- Ao mesmo tempo que contam com espaços mais individuais, as crianças também podem contar com espaços coletivos de estudos que permitem interação. (Foto: Leonardo Finotti)
- Boa parte do projeto também usou madeira proveniente de florestas plantadas em áreas de recuperação. (Foto: Leonardo Finotti)
- Alguns espaços da escola também foram pensados para reconectar as crianças com a biodiversidade local. (Foto: Leonardo Finotti)
- Com esse processo de elaboração, o projeto teve o objetivo de desmistificar a escola apenas como um espaço de aprendizado e ressaltar suas características acolhedoras de uma moradia. (Foto: Leonardo Finotti)
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