Acolhimento: Como fazer a transição para os Anos Finais do Ensino Fundamental
por Grupo de Trabalho Anos Finais 20 de outubro de 2017
Orientação: Orientar os estudantes do 5º ano e recém chegados ao 6o. ano, de forma consistente e continuada, sobre os novos componentes curriculares, a nova relação professor-aluno e as demais mudanças que enfrentarão na transição para os Anos Finais.
Tutoria: Criar programas interessantes de acolhimento e tutoria para os novos estudantes dos Anos Finais.
Foco no acolhimento: Incluir a contextualização dos novos alunos no planejamento da equipe da escola, garantindo momentos de discussão coletiva, para que todos conheçam a realidade e o perfil dos adolescentes que estão chegando ao 6º ano.
Professor de referência: Ter um professor de referência para cada turma do 6º ano.
Laços: Promover estratégias para a criação e fortalecimento de laços afetivos entre os alunos e professores no 6º ano, como, por exemplo, convivência na hora do recreio/merenda.
Entre alunos: Promover vivências e grupos de conversas entre alunos de 5º e 6º anos.
Alunos acolhedores: Criar um programa para que estudantes assumam o papel de acolher os novos alunos, para apresentarem a eles o espaço físico, promoverem a integração com os colegas, compartilharem informações sobre as aulas etc.
Aluno de referência: Parear cada aluno do 6º ano com um estudante de referência/tutor do 7º, 8º ou 9º anos, responsável por ajuda-lo na sua adaptação.
Período de acolhimento: Criar a semana, quinzena ou mês de acolhimento para acolher o aluno e sua família e alinhar detalhes sobre as mudanças e novidades dessa transição.
Envolvimento das famílias: Criar estratégias e programas para preparar as famílias a participar ativamente e contribuir com o processo de transição dos adolescentes dos Anos Iniciais para os Anos Finais.
Revisão do currículo: Considerar as especificidades da transição na revisão curricular do 5º e do 6º anos, de forma transversal e sistemática.
Estudo orientado: Promover atividades de estudo orientado para que os estudantes, especialmente do 6º ano, possam ampliar sua capacidade de se organizar para a aprendizagem de forma mais autônoma.
Aulas por área de conhecimento: Planejar e executar aulas por áreas de conhecimento, como forma de ampliar o tempo de aula, a interdisciplinaridade e as possibilidades de interação entre os professores e destes com seus alunos.
Nivelamento: Diagnosticar os níveis de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos que chegam ao 6º ano e criar um amplo programa de nivelamento que inclua o apoio pedagógico dentro e fora da escola.
Contraturno: Oferecer atividades de contraturno, com foco no nivelamento e no desenvolvimento de novas linguagens.
Monitoria: Criar programas de monitoria em que alunos mais velhos ou mais avançados sejam monitores dos colegas e os ajudem a aprender e se desenvolver.
Histórico dos estudantes: Criar os históricos e registrar o percurso de aprendizagem de cada estudante, a ser alimentado e consultado constantemente pelos professores, e estruturar um sistema efetivo de monitoramento de dados com base nesses históricos e registros individuais.
Manutenção de turma: Quando a transição se der na mesma escola, criar estratégias para manter a mesma turma de alunos na transição entre os Anos Iniciais e Finais.