Dezembro, 2021
Detalhes do evento
Bruno de Jesus, Fábio Vidal, Mestre Anderson Miguel, Uýra Sodoma, Rubiane Maia e Xadalu Tupã Jekupé, artistas da novíssima geração da arte contemporânea brasileira, são os convidados do Instituto Arte
Detalhes do evento
Bruno de Jesus, Fábio Vidal, Mestre Anderson Miguel, Uýra Sodoma, Rubiane Maia e Xadalu Tupã Jekupé, artistas da novíssima geração da arte contemporânea brasileira, são os convidados do Instituto Arte na Escola (IAE) para conversar com o público sobre linguagens, estratégias sensíveis e a cena cultural contemporânea, em um encontro virtual.
Na ocasião, o Instituto Arte na Escola vai apresentar para o público trechos da série Novos Artistas da Arte Contemporânea, que retrata os seis artistas e, em breve, será exibida na televisão.
A live, que acontece dia 2 de dezembro, às 17 horas, no canal do Youtube do Instituto Arte na Escola, terá tradução em Libras. Os participantes inscritos recebem certificado de participação.
Conheça cada um dos seis artistas:
Bruno de Jesus: educador e pesquisador da dança, bailarino, coreógrafo, produtor e curador. Fundou a Cia. Experimentando NUS. É idealizador e programador do EPA! – Encontro Nacional Periférico de Artes e diretor documentário Raimundo: Mestre King e as figuras masculinas da dança na Bahia.
Fábio Vidal: ator-performer, autor, diretor, professor e produtor. É criador, diretor e intérprete nos solos Seu Bomfim, Sebastião, ERê – Eterno Rêtorno e Velôsidade Máxima e Joelma. Além disso, é um dos criadores à frente do Território Sirius de Teatro e assinou a dramaturgia da obra Álbum de Família, do Balé do Teatro Castro Alves. Também assinou a direção dos espetáculos Casa número nada e Temporal.
Mestre Anderson Miguel: um dos expoentes de uma nova geração do maracatu e da ciranda. Tem longa vivência em encontros e grupos de Maracatu de Baque Solto (maracatu rural) na Zona da Mata de Pernambuco, cujas origens afro-indígenas remontam aos trabalhadores canavieiros do final do século XIX.
Uýra Sodoma: entidade vivida pelo biólogo, arte educador e artista visual Emerson Pontes. Em suas performances, Uýra mostra uma arte LGBT+ de resistência em defesa da flora, da fauna e do povo amazônico. Seja nas ruas e praças de Manaus, seja nas galerias de arte.
Rubiane Maia: artista visual cuja prática é um híbrido entre a performance, o vídeo, a instalação e a escrita. Ocasionalmente, trabalha com o desenho, a pintura e a colagem. Atualmente, integra o coletivo internacional de artistas Speculative Landscapes, que desde 2020 vem trabalhando em questionamentos sistêmicos sobre o que mais as instituições podem ser, quando não moldadas por histórias de violência, segmentação e extração dos territórios.
Xadalu Tupã Jekupé: artista que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã (RS). Define-se como um instrumento de Nhanderu Tupã, já que sua obra está a serviço de comunidades guarani mbya e se tornou um recurso potente contra o apagamento da cultura indígena na região.