Os livros lidos pela equipe do Porvir em 2025 - PORVIR
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Os livros lidos pela equipe do Porvir em 2025

Saiba quais foram os livros que estiveram na estante da equipe do Porvir este ano

por Redação ilustração relógio 17 de dezembro de 2025

O fim de ano é tradicionalmente a época de balanço, na qual descobrimos quantos livros foram lidos, quantas horas foram gastas ouvindo música e se as promessas feitas no ano anterior foram cumpridas. Também é tempo de criar novas listas e traçar metas.

Se você tem planos de montar uma lista de leituras para 2026, a equipe do Porvir compartilha sugestões de títulos que podem ser excelentes companhias no ano que vem. Temos opções que vão do suspense, ficção e aventura às biografias.

Confira nossa lista abaixo: 

Ana Luísa, subeditora do Porvir

Silhuetas de duas mulheres negras lavando roupas em baldes
Divulgação

Água de barrela
Eliana Alves Cruz, 322 páginas
Editora Malê

No meu autógrafo de “Água de barrela”, Eliana Alves Cruz dedica, com carinho, sua história de família, luta e amor. É exatamente isso que encontramos em seu premiado romance de estreia. Inspirado na oralidade familiar e na força das mulheres negras que sustentaram gerações lavando roupas com a chamada água de barrela — prática ancestral que mistura água e cinzas de madeira —, o livro percorre séculos de violências e resistências, acompanhando desde o sequestro dos antepassados da autora até o início do século 20. 


Mayara Penina, coordenadora de projetos no Porvir

Menina ao lado de uma árvore com figuras simbólicas ao redor
Divulgação

Aimó: uma viagem pelo mundo dos orixás
Reginaldo Prandi, 269 páginas
Editora Seguinte

Quem me apresentou o livro “Aimó: uma viagem pelo mundo dos orixás”, de Reginaldo Prandi, foi Joaquim, meu filho de 12 anos. É uma daquelas obras recomendadas para leitores de 8 aos 80 anos. A trama acompanha Aimó, “a menina que ninguém sabe quem é”. Após morrer e ter seu espírito levado ao Orum (plano espiritual na tradição iorubá, considerado o “céu” ou mundo invisível, paralelo ao mundo físico, Àiyé), ela percebe que não se lembra de sua história, nem sabe quem é sua “mãe de cabeça”. Para ajudá-la, Olorum encarrega os orixás Ifá e Exu de guiá-la em uma jornada para conhecer as Ayabás e fazer sua escolha. Nessa viagem, o trio — que, aliás, é adorável — apresenta a riqueza da mitologia, dos ritos e das tradições afro-brasileiras.


Dalila Ferreira, redatora no Porvir

Ilustrações de mulheres roqueiras em fundo laranja
Divulgação

Deusas do rock
Barbi Recanati
, 208 páginas
Editora Hipotética

Este livro virou minha pequena enciclopédia de mulheres icônicas que ajudaram a moldar o rock’n’roll! Ao longo das páginas, acompanhamos uma pequena biografia de artistas como: Patti Smith, Siouxsie Sioux, Sister Rosetta Tharpe e Nina Simone, entre outras. Mas a autora vai além e compartilha momentos que quase ninguém conhece, alguns felizes, outros nem tanto. E a cereja do bolo está nas ilustrações feitas pela talentosa desenhista powerpaola!


Regiany Silva, diretora de operações do Porvir

Fundo amarelo com texto preto em letras grandes

Diários de Gaza – A memória é uma casa indestrutível
Organização: Atef Abu Saif / Abd Al-Salam Atari / Rafael Domingos Oliveira. Tradução: Rima Awada Zahra, 136 páginas
Editora Tabla

É impossível sair ileso dessa leitura. Os relatos nos levam para cada cena de explosão e dor, têm cheiro e cor de poeira e sangue. Muitas vezes é preciso parar a leitura, respirar, chorar e se recompor. A gente se conecta com cada família que viu seu mundo desmoronar, literalmente. Fica um nó no peito. A única opção é sair dessas páginas gritando, gritando a vontade de revirar o mundo. Está tudo errado!


Marina Lopes, diretora editorial no Porvir

Close em um olho envolto por texturas escuras e rugosas
Divulgação

A natureza da mordida
Carla Madeira, 240 páginas
Editora Record

Esse livro me encontrou justamente em um período de férias, e ainda bem. Pude mergulhar com calma na densidade das emoções que ele carrega.

Tudo começa com um encontro despretensioso em um sebo: de um lado, Olívia, uma jovem jornalista; do outro, Biá, uma psicanalista aposentada. As duas se conectam por suas memórias de afeto e de abandono, que revelam as muitas faces de uma mesma mordida, dessas que a vida às vezes nos dá com a sua boca banguela.


Beatriz Cavallin, coordenadora de comunidades no Porvir

Ilustrações em quadrinhos com cenas de comida e mercado
Divulgação

Aos prantos no mercado
Michelle Zauner
, 288 páginas
Editora Fósforo

Em tom intimista, Michelle Zauner nos leva por uma experiência sensorial ao descrever com detalhes pratos da cozinha coreana, carregados de afetividade. As receitas servem como pilar para manter uma relação difícil com sua mãe e amenizar a dor de saber que ela enfrenta um câncer terminal. Uma leitura sensível que deixa a sensação de estarmos conversando com uma amiga próxima.


Ryan Nunes, analista de mídias sociais no Porvir

Personagens caminhando em deserto diante de verme gigante
Divulgação

Duna – Livro 1
Frank Herbert, 680 páginas
Editora Aleph

Clássico vencedor dos maiores prêmios de ficção científica, “Duna” acompanha Paul Atreides, um jovem príncipe cuja família é traída ao assumir o controle do planeta desértico Arrakis. Em um universo onde máquinas pensantes são proibidas, política, religião, ecologia e profecias se entrelaçam enquanto Paul luta para sobreviver, unindo-se ao povo nativo e desafiando o poder imperial.


Nicole Nicácio, estagiária no Porvir

Planta baixa de uma casa com texto em japonês e português
Divulgação

Casas estranhas
Uketsu, 192 páginas
Editora Intrínseca

Publicado em maio de 2025, “Casas estranhas” marca a estreia literária do misterioso autor e youtuber japonês Uketsu. A trama começa com a análise de uma planta arquitetônica aparentemente banal, mas que revela espaços sem função lógica. O narrador, junto de um amigo especialista em ocultismo, mergulha em uma investigação que mistura arquitetura, mistério e horror. A edição inclui imagens das plantas das casas, reforçando a atmosfera enigmática.


Ruam Oliveira, jornalista no Porvir 

Ilustração de dois cães correndo sobre fundo bege
Divulgação

Pedro Páramo
Juan Rulfo, 136 páginas
Editora RM Verlag

Há livros que não apenas contam uma história, mas nos colocam dentro de um estado. “Pedro Páramo” é assim. A cada página, a gente vai se sentindo como quem caminha por uma terra quente e imóvel, onde o tempo já não tem ordem e o silêncio pesa mais do que a ausência. Chegar a Comala, cidade natal do personagem principal, é como atravessar uma fronteira invisível entre o mundo dos vivos e o dos mortos — embora, ali, essa diferença já tenha se dissolvido. Juan Preciado parte em busca do pai (um tal de Pedro Páramo), mas encontra uma cidade povoada por ecos, vozes e murmúrios.



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institucional, leituras

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