Universidades britânicas são cobradas a ter programas para saúde mental dos estudantes
por Redação 10 de outubro de 2018
Com um em cada quatro estudantes buscando atendimento psicológico em universidades, o governo britânico planeja fazer da saúde mental dos alunos um tema prioritário. O ministro da Educação Superior, Sam Gyimah, diz que se as universidades não acelerarem medidas, o governo tomará iniciativa. Ele provocou controvérsia ao dizer que as universidades deveriam agir como “in loco parentis” – como são chamados os pais substitutos de seus alunos. Por outro lado, os diretores das universidades argumentam que seus alunos de 18 anos são adultos e não precisam de tal ajuda.
Gyimah diz que não está pedindo uma volta à mentalidade do internato dos anos 1960, quando as universidades emitiam aos alunos com toques de recolher e interferiram em seus relacionamentos. Em vez disso, ele quer que as universidades se comprometam a levar “muito a sério” sua responsabilidade pelo bem-estar mental dos alunos.
Para Colin Riordan, vice-reitor da Universidade de Cardiff, “não é prático esperar que as universidades, que podem ter 40.000 estudantes, atuem em locus parentis”. No entanto, ele admite que as instituições têm se escondido atrás de leis de proteção de dados, o que significa que o problema pode ser maior que o esperado quando vier à tona. “Há muitas coisas que você pode fazer, como conscientizar os funcionários e alunos sobre os sintomas dos problemas de saúde mental e com quem falar”.
Leia a matéria original em The Guardian