Microsoft estimula 40 jovens a inovar para o bem - PORVIR

Inovações em Educação

Microsoft estimula 40 jovens a inovar para o bem

Movimento internacional em 100 países, Innovate4Good chega ao Brasil para estimular inovação social entre futuros talentos

por Patrícia Gomes ilustração relógio 24 de maio de 2013

A Microsoft perguntou: qual é a sua ideia de inovação social que pode contribuir com a melhoria da qualidade de vida na sua comunidade? Um grupo de 40 jovens com idades entre 18 e 25 anos e de perfil empreendedor, parte atuante na área social e parte já experiente em tecnologia, se reuniu nesta semana no centro de tecnologia da empresa em São Paulo para responder a questão. Cada um chegou com uma ideia de transformação, apresentou aos novos colegas e, de todas, seis foram escolhidas. Os meninos se reorganizaram em grupos conforme seus interesses e, agora, receberão apoio para fazer com o que a ideia que tiveram possa, de fato, impactar a comunidade de onde eles vieram.

“Sempre trabalhamos com inclusão digital, capacitação de jovens, preparação par o mercado de trabalho. Mas percebemos que isso não era mais suficiente. Resolvemos, então, tentar estimular jovens que querem impactar suas comunidades”, diz Rodolfo Fucher, diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil. Por isso, o nome do programa é Innovate4Good, ou inovar para o bem, uma iniciativa em que a multinacional coloca sua expertise nas áreas de inovação, negócios e tecnolgia à disposição de jovens com poder para promover transformação social. “A idea de mesclar jovens com experiência na área social e na tecnologia tem a expectativa de que as soluções que eles venham a produzir sejam mais completas”, explica Luciana Allan, do Instituto Crescer, instituição parceira na execução do Innovate4Good.

Microsoft leva 40 jovens a inovar para o bemcrédito Photo K / Fotolia.com

 

Dos seis projetos que surgiram, todos, de alguma forma, trabalham com educação. Em alguns, isso ocorre mais diretamente, como o que prevê a criação de uma plataforma com conteúdo de pré-vestibular e o que terá ensino em geral, o que trabalha no desenvolvimento de crianças de até três anos e o que pretende estimular empreendedorismo entre jovens. Em outros, essa relação é menos clara, como o projeto que quer criar diretrizes para o desenvolvimento local ou o que pretende reciclar computadores obsoletos para serem doados a ONGs. “Todos os projetos tentam fazer com que a informação chegue à pessoa certa. E esse é um grande desafio nos dias de hoje para todo mundo”, diz Fulcher.

Na Microsoft, os trabalhos duraram dois dias. Depois de definidos os projetos no primeiro, no segundo, os jovens já começaram a receber orientações específicas. Foram apresentados ao universo dos empreendimentos sociais, receberam dicas de onde buscar apoio financeiro, como estruturar um plano de negócios para que as ideias tenham vida longa. Para os próximos três meses, a perspectiva é de trabalho duro. “A Microsoft vai colocar as ferramentas tecnológicas de que precisem à disposição dos jovens, nossos funcionários vão ajudá-los como mentores, eles vão receber uma ajuda de custo e, acima de tudo, vão ganhar visibilidade”, afirma Fulcher.

Além disso, os 40 brasileiros farão parte também de uma rede global de jovens empreendedores, uma vez que o Innovate4Good já envolve mais de 100 países. Algumas ideias, inclusive, já começaram a dar resultados nas comunidades. Mas o mais importante, diz Fulcher, não é curto prazo, mas os resultados que participar de um projeto na Microsoft pode trazer na vida desses jovens daqui para frente. “Só de estar aqui, no meio dos servidores e do que há mais avançado em tecnologia, os jovens ficam muito empolgados. É um projeto que vai fazer diferença na vida deles. O que nós queremos é plantar essa semente”, afirma.


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microsoft, negócios de impacto social, tecnologia

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