Negócios Sociais em Educação: Apoio, Mentoria e Financiamento
por Redação 16 de agosto de 2013
Desafios:
“Há entraves burocráticos desde a formação da empresa, como número de documentos necessários, formato dos contratos e relação com fornecedores, além dos entraves em relação à proteção dos ativos da empresa.”
Alexandre Pacheco
Fundação Getúlio Vargas
“Para se acessar o mercado público, existe uma burocracia muito grande e uma necessidade de experiências anteriores que são difíceis para pequenas empresas.”
Sérgio Andrade
Melhor Escola.net
“É um setor muito difícil ainda, porque os investidores conhecem pouco. É um campo de investimento que oferece mais riscos.”
Andrea Buoro
Instituto Arapyau
“Há uma carência inicial da parte administrativa, da parte de agenciamento de negócios, e dificuldade de captar recursos.”
Mauro Saretta
Dual System
Propostas:
“As aceleradoras e investidores têm um papel fundamental, mas não é só dar o dinheiro. É também ajudar o empreendedor a construir esse modelo de negócio para que ele seja sustentável financeiramente no longo prazo.”
Cláudio Sassaki
Geekie
“Tem um projeto de lei que prevê a isenção tributária para startups de tecnologia que faturam até R$ 30 mil e algumas iniciativas de ensino. São pequenas medidas que têm que começar de alguma maneira.”
Alexandre Pacheco
Fundação Getúlio Vargas
“Buscar formas de financiamento diferentes para esses empreendedores. Eles, por sua vez, podem se organizar numa associação de empreendedores de startups de educação e juntos colocarem suas demandas.“
Maure Pessanha
Artemisia
“O empreendedor, às vezes, tem uma trajetória muito mais de militância na educação e falta essa pegada do ponto de vista do business, do negócio. Aí uma mentoria, uma orientação, ajudaria bastante.”
Alexandre Oliveira
Meritt
“Mais de 80% dos associados do GIFE têm educação como sua principal área de atuação. Acho que existe um espaço interessante para se refletir sobre o papel destes investidores sociais privados no fomento, principalmente nas fases iniciais de estruturação, de novos negócios que pretendem gerar benefícios para a qualidade da educação no país.”
André Degenszajn
GIFE
“Acho que ainda existe muito preconceito na locação dos recursos das fundações para projetos do setor 2,5, pelo fato de eles terem fins lucrativos. A proposta é desmitificar o lado negativo do lucro e passar a enxergá-lo mais como uma remuneração do capital e não como uma exploração da mais valia.”
Roberto Tesch
Edukar