Pesquisa questiona jovens sobre impactos da pandemia do coronavírus em suas vidas - PORVIR
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Pesquisa questiona jovens sobre impactos da pandemia do coronavírus em suas vidas

Iniciativa do CONJUVE, que conta com apoio do Porvir, procura mobilizar juventudes em diferentes regiões do país e entender como elas percebem o momento atual

por Redação ilustração relógio 22 de maio de 2020

Quais os impactos do coronavírus para os jovens brasileiros? Como a pandemia afetou seus hábitos? De que forma a crise provocada pelo COVID-19 influencia suas perspectivas para o futuro? Até 31 de maio, jovens de 15 a 29 anos de todo o Brasil terão a oportunidade de participar da pesquisa “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus (COVID-19)”, que pretende entender como as juventudes percebem o momento atual.

Promovida pelo CONJUVE (Conselho Nacional da Juventude), em parceria com Em Movimento, Visão Mundial, Fundação Roberto Marinho, Mapa Educação, Porvir, Rede Conhecimento Social e Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a pesquisa tem o objetivo de ouvir jovens de regiões, vivências e realidades sociais diversas e apresentar como eles veem as consequências da pandemia em suas vidas e na sociedade.

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“O contexto atual tem forte influência no processo de desenvolvimento da população jovem no Brasil. Para o enfrentamento aos desafios impostos pela pandemia do coronavírus será fundamental a construção de soluções que sejam baseadas em evidências, sustentadas por um amplo processo de diálogo e articulação social, garantindo que as vozes das juventudes de diferentes regiões e realidades sejam ouvidas e amplificadas”, diz Marcus Barão, vice presidente do Conselho Nacional da Juventude. Ele ainda explica que os parceiros da pesquisa pretendem usar os resultados para influenciar tomadores de decisão públicos e privados e impulsionar o envolvimento das juventudes nos debates relacionados à crise causada pelo COVID-19.

O questionário da pesquisa, que provoca jovens a relatarem como se sentem em relação às medidas de saúde pública e contenção da pandemia, seus efeitos na educação, saúde e bem-estar, trabalho e renda, comunicação e informação, ficará disponível no endereço bit.ly/juventudesecovid19. É composto por 47 perguntas e leva aproximadamente 20 minutos para ser respondido. Pede aos participantes algumas informações sobre sua origem e perfil socioeconômico, mas não exige identificação.

Atendendo a um dos objetivos da pesquisa, o de articular um processo que torne os jovens protagonistas, a pesquisa “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus (COVID-19)” utiliza a metodologia PerguntAção, que envolve o público alvo em todas suas etapas. Para elaborar o questionário, foi constituído um grupo de 20  jovens de diferentes regiões e realidades, que se reuniram virtualmente para conversar sobre esse tema. Esse mesmo grupo vai voltar a contribuir com o projeto durante a coleta de dados e análise dos resultados. “Nossa proposta é produzir e disseminar conhecimento de forma que jovens sejam protagonistas em todas as etapas do processo, desde a definição de quais são os temas mais relevantes para serem investigados, até a realização da análise e o uso que será feito desses resultados. Afinal, quem melhor do que as próprias juventudes para analisar os efeitos da pandemia na vida de jovens?”, explica Marisa Villi, diretora executiva da Rede Conhecimento Social.

Além disso, foi criado um Comitê Técnico com especialistas em juventudes, pesquisa, comunicação e mobilização, indicados pelas organizações parcerias da iniciativa, que vai acompanhar e contribuir com todas as etapas da pesquisa.

Para que a pesquisa tenha abrangência e seja representativa das juventudes brasileiras, as organizações que assinam esta iniciativa vão mobilizar redes de jovens em todo o país para responder ao questionário, que ficará aberto até o dia 31 de maio. “Durante este período, também será realizado um monitoramento das respostas a partir de parâmetros definidos com o uso de dados secundários, para garantir que a diversidade social e territorial das juventudes esteja representada na pesquisa”, diz Rosalina Soares, Gerente de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho”.

A divulgação dos resultados da pesquisa está prevista para ocorrer no início de junho.


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coronavírus, pesquisas

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