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Segundo especialistas, educação sexual nas escolas é alternativa para reduzir estupros

por Redação ilustração relógio 2 de junho de 2016

De acordo com profissionais da educação, a discussão de educação sexual e de gênero nas escolas é a principal alternativa para acabar com a naturalização do estupro.

A secretária de Política para Mulheres de Santo André, Silmara Conchão, defende que os 30 meninos envolvidos no estupro de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro não nasceram machistas. “Eles são reflexo da naturalização do estupro na sociedade. É preciso trabalhar a origem do problema, discutir a questão de gênero na Educação”. O integrante do Condepe (Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana), coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos de São Paulo e fundador da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ariel de Castro Alves, completa, afirmando que é preciso acrescentar educação sexual e de gênero nas escolas.

Apesar de ter sido levantado e discutido, o assunto da igualdade de gênero foi excluído dos Planos Municipais de Educação, devido a pressão da bancada religiosa. Segundo nota divulgada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a “introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias”.


Leia a matéria original em Diário do Grande ABC

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