Práticas Pedagógicas: Como promover a aprendizagem de adolescentes do século 21 - PORVIR
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Práticas Pedagógicas: Como promover a aprendizagem de adolescentes do século 21

Veja propostas para transformar a educação e conectá-la aos adolescentes do século 21

por Grupo de Trabalho Anos Finais ilustração relógio 20 de outubro de 2017

Diagnóstico com os alunos: Realizar diagnóstico para saber quais são os interesses, desejos e necessidades dos estudantes e utilizar os resultados como base para o planejamento das práticas pedagógicas da escola e da rede.

Referências em práticas pedagógicas: Disponibilizar referências para que as escolas e os professores sejam capazes de conceber novas práticas pedagógicas e materiais didáticos; criar a cultura de troca de experiências entre professores e escolas da rede.

Aprendizagem contemporânea: Planejar e implementar práticas pedagógicas a partir dos interesses dos adolescentes e das necessidades do século 21, com o uso dos recursos e das tecnologias disponíveis na escola e na comunidade.

Estudante protagonista: Promover o uso de metodologias mais atrativas e ativas, em que os alunos sejam protagonistas; realizar atividades educativas que envolvam o aluno como construtor e condutor do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento; investir na aprendizagem por autoria, trabalhando os componentes curriculares a partir de projetos construídos pelos próprios alunos.

Coautoria pedagógica: Criar e fortalecer mecanismos em que os estudantes sejam coautores de práticas pedagógicas, junto com seus professores.

Valorização dos estudantes: Valorizar os conhecimentos que os adolescentes já trazem consigo para a escola e as conquistas alcançadas no dia a dia, sempre acreditando no seu potencial.

Socialização: Propor e valorizar atividades educativas que gerem interação, colaboração e criação entre os estudantes.

Aprendizagem compartilhada: Estimular a prática de aprendizagem entre pares, criando momentos diversos em que os próprios alunos ensinam algo aos colegas.

Ressignificação do erro: Criar estratégias para ressignificar a noção de “erro”, de forma que seja percebido como necessário e orientador para o processo de desenvolvimento.

Reconhecimento: Reconhecer e celebrar as boas atitudes e conquistas dos estudantes.

Estímulo docente: Criar ambiente favorável à escuta, pesquisa, formação, estímulo e criação, para fomentar e apoiar professores no desenvolvimento e/ou implementação de práticas pedagógicas mais inovadoras; garantir carga horária para momentos de reflexão sobre a prática, rotina de estudo, identificação de lacunas, planejamento e construção de propostas.

Integração docente: Integrar a equipe docente em trabalhos pautados pelo compartilhamento, bem como pela criação e construção coletiva de conhecimentos.

Interdisciplinaridade: Promover projetos interdisciplinares, inclusive de ação continuada e de longo prazo; construir planejamentos por áreas do conhecimento, considerando e correlacionando os objetivos de aprendizagem de cada componente curricular.

Banco de referências e práticas: Criar um banco de metodologias, práticas e ferramentas para serem consultadas e adaptado à realidade de cada escola; disponibilizar essas referências em diferentes formatos e mídias (ex: imagens, som, escrita, vídeos etc), para facilitar o uso pelos professores; utilizar aplicativos de celular, site da secretaria de educação ou comunidade em redes sociais para divulgação do banco e das práticas na rede.

Compartilhamento de práticas: Promover espaços de compartilhamento de práticas entre professores, fortalecendo vínculos e estimulando a troca entre pares; apoiar educadores a sistematizar e monitorar suas práticas, construindo um sistema de documentação que facilite esse registro; incluir as práticas desses professores no banco de referências da rede.

Personalização: Desenvolver práticas pedagógicas diversificadas, que considerem o perfil, o ritmo e as especificidades de cada estudante, permitindo o aprendizado e o acompanhamento mais personalizado de cada aluno.

Experimentação: Desenvolver práticas pedagógicas que possibilitem aos estudantes colocar a “mão na massa”, aprendendo através de projetos, resolvendo problemas reais, criando e testando soluções concretas; promover atividades educativas que fomentem a experimentação, a inovação, a criação, o exercício da cidadania e o desenvolvimento integral dos alunos.

Pesquisa científica: Trabalhar projetos científicos com os alunos a partir de temas do seu interesse; estimular práticas de pesquisas com experimentação e reconhecimento de instituições de referência (feiras, exposições, concursos, parcerias com universidades etc.).

Tecnologias: Promover o uso pedagógico das tecnologias e da internet, utilizando-as a favor da realização de práticas mais inovadoras; usar a tecnologia de forma lúdica e criativa como ferramenta de estímulo ao engajamento, à aprendizagem e à colaboração entre os alunos; levar a tecnologia para a sala de aula e outros espaço da escola, extrapolando os limites do laboratório de informática.

Planejamento para a tecnologia: Realizar planejamentos específicos para o uso da tecnologia, definindo objetivos e formatos claros; estar atento para a rápida defasagem de ferramentas tecnológicas (computadores e tablets que ficam obsoletos); discutir com os alunos desejos e formatos para utilizar a tecnologia na escola de forma ampla; ampliar o entendimento e o repertório dos professores sobre os usos da tecnologia na educação.

Gamificação: Incentivar o uso de jogos na aprendizagem; planejar práticas pedagógicas utilizando a lógica dos games, incorporando elementos como aventura, competição e premiação.

Novas plataformas: Criar novas plataformas para apoiar a educação, como a “Centros Urbanos” e a “Faz Sentido“.

Sugestões de Atividades:

Leitura: Criar programas que estimulem o prazer pela leitura entre os adolescentes.

Iniciação científica: Criar programas de iniciação científica nas escolas.

Seminários: Propor seminários em grupo com os alunos.

Sustentabilidade: Promover ações e projetos no tema sustentabilidade e relacionados a outras causas voltadas à melhoria do mundo, que gerem engajamento e educação para a cidadania.

Cinema na escola: Realizar projetos de produção de curtas-metragens sobre temas relacionados à realidade dos estudantes.

Matemática em debate: Promover rodadas de diálogo sobre matemática, com foco em aprofundar os porquês das fórmulas e operações e desconstruir estigmas e bloqueios que interferem na aprendizagem desse componente curricular.

Para além dos muros: Propor práticas pedagógicas que envolvam agentes e espaços externos à escola, conectando a aprendizagem com o território e a cidade; valorizar a cultura local na qual a escola está inserida; criar ações específicas para integrar a comunidade local nos projetos da escola.


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ensino fundamental

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