Escravidão e revisão do passado abrem uma guerra nas escolas dos Estados Unidos
por Redação 27 de julho de 2021
O condado de Loudoun, o mais rico dos Estados Unidos, um subúrbio perto de Washington, exemplifica a tensão que assola os Estados Unidos sobre como lidar com o racismo nas escolas. Um aspecto fundamental é o ensino de história. A escravidão é um acidente, uma mancha em um passado de grandeza, ou um elemento fundador dos EUA? O legado dessa mancha explica as desigualdades atuais? Os pais fundadores da nação eram pessoas boas, com alguma contradição ou atormentado por elas?
Como resultado das mobilizações contra o racismo após a morte de George Floyd, em 2020, muitas escolas têm reforçado suas palestras e programas educacionais contra a discriminação e o racismo sistêmico. Com isso, a reação conservadora também aumentou, com movimentos como o de Scott Mineo, um analista de segurança branco de 49 anos, que começou uma cruzada parental contra o que ele vê como doutrinação racial nas escolas e ressentimento contra crianças brancas.
Leia a matéria original em O Globo