Desenvolvimento Infantil: Propostas de Escuta das Crianças
por Redação 
9 de outubro de 2012
O que disse o Secretário:
“O Brasil está alcançando todas as metas com relação aos direitos negativos.”
“E os positivos? A gente não faz a mais vaga ideia, porque resolvemos não medir.”
“A gente não sabe o que acontece com as habilidades sociais e emocionais dessas crianças.”
crédito Fernando Sandoval / Porvir - Maria Antonieta Giovedi, do Colégio Oswald, e Tatiana Klix, do IG Educação
Propostas dos Participantes:
“Conhecer mesmo que cultura é essa da infância e valorizar essa cultura, esse saber da criança, essa possibilidade dela de ser uma cidadã desde pequena. Olhar para ela não para classificá-la, não para enquadrá-la em padrões, mas para conhecer como ela vive, o que faz, como pensa, qual é a sua relação com a família, com os pais, com o entorno, com a comunidade. Sem esse olhar, eu acho que nenhuma política vai ter sucesso. Parece que a gente sempre considera a criança como alguém passivo. Claro que uma criança precisa de cuidados, atenção, carinho, vínculo, mas é importante valorizar o jeito dessa criança. Se não colocamos essa criança no centro do nosso olhar e não valorizamos aquilo que ela faz e pensa, como é que vamos falar em criatividade depois? Os educadores acham que têm muita coisa pra dizer, mas eles também têm muita coisa que ouvir.”
Maria Antonieta Giovedi
Colégio Oswald
“Criação de pesquisas e indicadores para avaliar o desenvolvimento das crianças na primeira infância. Eu acho importante que os investimentos públicos para melhorar a vida das crianças sejam baseados em dados, pesquisas, estatísticas e, ao mesmo tempo, que o trabalho desenvolvido também seja mensurado e sempre avaliado para que possam ser feitos, se necessários, correções e outro tipo de investimento que realmente traga bons resultados para nossas crianças.”
Tatiana Klix
IG Educação
“Trazer, sim, a avaliação cognitiva da saúde a respeito da criança, trazer a avaliação de dados de saúde, de condições de desenvolvimento físico, corporal e psicológico, mas não avaliar a criança sob o ponto de vista educacional e, sim, avaliar o ambiente educativo em primeiro lugar.”
Ângela Danemann
Fundaçao Victor Civita
Confira o vídeo completo com as propostas dos participantes:
