Escola da periferia de São Paulo mostra modelo para educação de jovens e adultos
por Redação
2 de janeiro de 2013
Enquanto o número de matrículas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) cai progressivamente no Brasil, o modelo de Ciejas (Centro de Integração de Educação de Jovens e Adultos) continua a todo vapor. Localizada na zona sul de São Paulo, próxima às favelas do Parque Santo Antônio e do Godoy, o Cieja Campo Limpo – considerado o maior da cidade – atende seus 1.492 alunos matriculados em seis turnos pela manhã, tarde e noite. Neste período, os alunos são as pessoas que de fato trabalham o dia todo. À tarde, são as donas de casa que estudam. E pela manhã, são as pessoas que trabalham durante a noite inteira e que vão descansar só depois da aula. As aulas acontecem por meio de espécies de círculos – e não fileiras – como nas salas de aula convencionais. Entre os estudantes estão pessoas com necessidades especiais, entre cegos, surdos, mudos, com síndrome de Down. O Cieja faz parte de um modelo desenhado pela prefeitura de São Paulo no início da década de 1990, que previa a ampliação do atendimento de EJA.





