O Futuro se Equilibra #008 - Direito à identidade negado - PORVIR
Jéssica Figueiró / porvir

Podcast O Futuro se Equilibra

O Futuro se Equilibra #008 – Direito à identidade negado

O nono episódio de O Futuro se Equilibra fala sobre identidade, gênero e sexualidade. Você já pensou como essas questões impactam a busca por equidade?

por Redação ilustração relógio 15 de fevereiro de 2022

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Abordar gênero e sexualidade na escola requer a construção de espaços formativos e de conversas, que estejam abertos para que toda a comunidade escolar participe, interaja e converse.

O nono episódio de O Futuro se Equilibra fala sobre identidade, gênero e sexualidade. Você já pensou como essas questões impactam a busca por equidade?

“É importante nós conversarmos sobre como algumas diferenças se tornam desigualdades, então como diferenças de gênero, sexualidade, pertencimento, étnico, racial, classe, entre outras, são transformadas em desigualdades na nossa sociedade”, aponta Vanessa Leite, professora e pesquisadora da UERJ.

A história que contamos foi a do Caê Vasconcelos.

Acesse o Observatório da Educação

Apresentação: Tatiana Klix
Produção: Gabriela Cunha e Larissa Werneck
Edição e captação de som: Gabriel Reis
Roteiro: Ruam Oliveira e Tatiana Klix
Concepção: Ruam Oliveira, Tatiana Klix e Vinícius de Oliveira
Apoio estratégico: Vinícius de Oliveira e José Jacinto Amaral
Música: Unicorn Heads, Asher Fulero, Babylon, Dan Henig, Septahelix, Darkroom, Apoxode e Airtone.

identidade visual de o futuro se equilibra - o podcast

 

[início]

[música de fundo]

[Vanessa Leite] 

Então eu acho que para começar é importante nós conversarmos sobre como algumas diferenças se tornam desigualdades. Então como diferenças de gênero, sexualidade, pertencimento, étnico racial, classe, entre outras, são transformadas em desigualdades na nossa sociedade. Algumas pessoas são consideradas melhores que outras ou tem mais oportunidades que outras, ou são tratadas ainda em alguns casos como normais e outras não.  Dependendo do lugar que você está no mundo, em algumas das suas características, você vai ser considerado às vezes um cidadão de segunda categoria em função dessas diferenças que se tornam desigualdades e criam hierarquias entre as pessoas e assim algumas pessoas sofrem preconceitos e discriminações. Eu acho que o sentido, então pensando o sentido da equidade, que é exatamente essa ideia da igualdade na diferença, a igualdade de direitos de condições nas múltiplas diferenças.

Então pensar gênero e sexualidade é bastante importante quando a gente está comprometido com o projeto de equidade, equidade na escola especialmente.

[música de fundo]

[Tatiana Klix]

Entender sobre as diferenças é um passo importante para garantir que injustiças deixem de ocorrer. Mas quando a escola se propõe a refletir sobre gênero, ainda há setores da sociedade que se incomodam e entendem esse tipo de debate como um ataque às suas crenças.

Neste episódio de O Futuro se Equilibra, vamos falar sobre gênero e identidade, sim! E sobre como essa conversa é importante para evitar a exclusão, a violência e outros tipos de sofrimento enfrentados por diversas pessoas durante o período escolar.

Eu sou Tatiana Klix e quero começar com alguns conceitos:

Pessoas trans são aquelas que não se identificam ou se reconhecem com o sexo biológico ao qual foram designadas ao nascer. Esse processo pode ocorrer já na infância, na adolescência ou mesmo na fase adulta.

Quem se reconhece e  se identifica com o mesmo sexo biológico designado no nascimento são as pessoas cis gênero.

Um outro ponto importante: A transfobia, que diz respeito a todo e qualquer ato discriminatório contra pessoas trans e travestis, é crime. A pena pode chegar até cinco anos de reclusão. Apesar disso, casos de transfobia continuam acontecendo. E um dos lugares onde isso acontece muito é a escola.

Antes de nos aprofundarmos nesse tema, vamos conhecer a história do Caê Vasconcellos. Ele é jornalista, tem 28 anos, e compartilhou conosco um pouco de sua vivência no ambiente escolar. Quem interpreta é o Rodrigo de Odé.

[Música  de fundo]

[relato Caê Vasconcellos]

Eu sou cria da zona norte de São Paulo. Nasci e me criei lá.

Durante toda a minha infância e adolescência, as conversas sobre sexualidade e identidade não existiam. Nem na escola, nem em casa.

Minha família é composta por mulheres. A minha avó, a dona Raimunda, é uma das minhas pessoas preferidas no mundo. Ela está envolta em acolhimento.

A minha família, de modo geral, sempre foi muito progressista. Eu cresci ouvindo grandes nomes da música brasileira, muitos deles LGBTQIA+. Mas quando veio a notícia de que existia uma pessoa LGBTQIA+ em casa, a história foi outra. Não foi tão fácil assim.

Até o ensino fundamental 2 eu estudei numa pequena escola particular próxima da minha casa. Minha mãe sempre acreditou que o correto era investir nos estudos. E era uma turma bem pequena, então a atenção que recebia dos professores e professoras era boa. Mas em nenhuma situação se falava sobre sexualidade.

[música de fundo]

Eu acho que sofri a minha primeira lgbtfobia aos 10 anos. Eu não sabia o que estava acontecendo, confesso.

Um dos meus colegas começou a dizer que eu estava a fim de uma das minhas amigas. E na hora eu pensei: Como assim? Na minha cabeça isso não era possível, porque entendia que meninos ficavam com meninas. E ponto final.

As coisas começaram a mudar quando cheguei aos 11 anos. Antes disso, até mesmo as minhas roupas não tinham muito gênero. Era tudo muito mais livre.

Mas então veio a primeira menstruação.

[música de fundo]

A minha mãe conta histórias de que mesmo aos dois anos de idade eu já não queria usar vestido. Eu detestava tudo do universo feminino.

Hoje com a terapia eu percebo que fui uma criança trans, mas não sabia nomear assim.

E eu fui crescendo. Na escola – e até hoje mesmo – eu sempre tive mais amigas do que amigos. Ao mesmo tempo, sempre gostei muito de futebol. Aqui é Corinthians!

No ensino médio eu mudei de escola. Já não estudava no meu bairro e a sala era lotada. Bem diferente de tudo o que eu vinha vivendo desde que comecei a estudar.

E foi nesse período que as coisas se intensificaram e mudaram ainda mais.

[música de fundo]

Existem as pressões da adolescência, né? Eu, no ensino médio, nem sequer tinha dado o primeiro beijo.

Acabou acontecendo, é claro. Mas eu não lembro nem mesmo quem foi a pessoa.

Sabe o que eu lembro? Que rolou uma zoação porque o menino tinha ficado com alguém trans.

Transfobia. É esse o nome. Que também vinha da parte dos professores e professoras.

Na vida, e na escola também, existe muito essa ideia de ter que se encaixar em um molde. E eu achei que não me encaixava em nenhum.

Eu fui tirado do armário à força. Na minha primeira relação com outra menina, minha mãe descobriu por meio de outras pessoas. Não fui eu quem contou. E era tudo novo. Eu ainda não tinha certeza de nada.

Na escola, a diretora chegou a chamar minha mãe numa tentativa de me expulsar. Minha mãe me defendeu, mas também não foi tranquilo.

Apesar disso, eu encontrei algumas pessoas pelo caminho que me acolheram. Eu lembro de um professor que me chamou de canto e me disse: “Deus não tinha feito as pessoas iguais, cada um tem a sua própria forma e está tudo bem”.

Eu acho que chorei nesse dia.

[música de fundo]

Eu passei o meu período escolar ainda sem compreender muito bem o que estava passando.

Quando cheguei na Universidade, estava mais próximo de me entender. O meu Trabalho de Conclusão de Curso foi um livro reportagem sobre pessoas trans. E veja, lá com dois anos de idade eu era uma criança trans, mas só com 26 anos de idade eu comecei a me dizer “eu acho que sou como esses meninos sobre quem escrevo”.

[música de fundo]

O processo é longo. Existe o medo de perder o emprego, o amor da família…

E por isso eu demorei para viver a minha transgeneridade.

E a vida caminha, sobretudo, caminha.
Depois de formado em jornalismo, passei a lidar bastante com histórias de pessoas LGBTQIA+. E também comecei a dar palestras.

Eu tenho uma lembrança muito especial desses momentos, de quando eu conversei com uma turma da quinta série. Sim, eu estava falando sobre gênero e sexualidade com crianças. Para mim, foi uma das minhas favoritas.  Foi fácil falar com crianças.

Se eu pudesse dar um conselho, diria que é urgente falar sobre isso não só com as crianças, mas também com os professores e professoras. O que eu mais gostaria é isso: uma educação realmente inclusiva, não só para as questões de sexualidade, mas que seja também antirracista.

É contar para as pessoas que as possibilidades existem. São muitas e bonitas.

E o mundo é diverso.

[música de fundo] 

[Tatiana Klix]

Os desafios enfrentados pela população trans no Brasil são muitos. E, em grande parte, simplesmente por serem quem são.

Dados mais atualizados sobre a situação educacional de pessoas trans no Brasil são escassos. Mas uma pesquisa realizada em 2017 pela Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil apontou que 82% das pessoas trans deixam o ensino médio entre os 14 e 18 anos.

Ou seja, ser trans ou travesti é um fator comprovado de exclusão.

[música de fundo]

[Tatiana Klix]

Lá no início do episódio você ouviu a Vanessa Leite, Pesquisadora associada do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos da UERJ. Ela é a pessoa que vai nos ajudar a olhar para a maneira como podemos pensar sobre identidade, gênero e sexualidade na escola.

E ela defende que é preciso intervir contra a desigualdade de gênero, que já aparece bem no início da vida escolar.

[Vanessa Leite] 

Desde muito cedo as crianças são cobradas, assumir posições em relação ao gênero que mantém desigualdades e, por vezes, uma cruel hierarquia mesmo, de gênero. Eu acho que isso é algo importante da gente conversar quando a gente está pensando equidade na escola, na educação de uma forma mais ampla.

As meninas ainda é imposto um lugar social de submissão, muitas vezes, aos desejos e anseios masculinos. Ainda é esperado delas uma preparação para o cuidado doméstico, o casamento, a maternidade. Às mulheres em geral, ainda cabe a responsabilidade do mundo privado. Em muitos contextos, as meninas têm sua permanência na escola comprometida pelo trabalho doméstico e o cuidado de irmãos mais novos.

[música de fundo]

Além disso, muitas delas enfrentam violências e abusos cotidianos. Contudo, eu acho que esse é um aspecto bastante importante, desde muito pequenos os meninos, é cobrado um conjunto de posturas que visam a reafirmação do que nós temos chamado de uma masculinidade hegemônica. Que é uma negação da possibilidade de expressão das emoções, uma estimulação excessiva em relação ao exercício da sexualidade e uma desvalorização do mundo feminino. Exemplos de uma realidade que contribuem muito para a manutenção dessas desigualdades de gênero. Meninos e meninas são sim diferentes, mas isso não significa que precisam ser desiguais, e a gente tem usado, muitas vezes em sociedade, a diferença para construir a desigualdade.

[música de fundo] 

[Tatiana Klix]

E para combater essas desigualdades, segundo ela, não existe a possibilidade de não falar de gênero. Ele já está lá na escola. A decisão a ser feita é sobre a maneira como esse tema será abordado.

[Vanessa Leite] 

Todas as pessoas vivem o seu gênero e vivem a sexualidade cotidianamente. Então, a escola pode tomar a decisão de promover esse debate para que a gente tenha relações mais respeitosas, relações mais fraternas na escola ou não.

Alguns aspectos, algumas dificuldades enfrentadas sim, então a própria dificuldade de lidar com o tema na nas suas próprias vindas. Isso se relaciona muitas vezes, principalmente no momento que a gente está vivendo com valores religiosos e a gente precisa entender que, independente dos seus valores individuais, o educador ou educadora tem um compromisso ético político com a formação das crianças e jovens de respeito às diferenças no ambiente escolar, às múltiplas diferenças. Também há uma insegurança e acho que é um tema que a gente deve abordar, que é a importância de espaços formativos.

[Tatiana Klix]

É, a necessidade de formação existe. Uma formação que seja continuada e oferecida para todos os educadores e educadoras:

[Vanessa Leite] 

Nós, educadoras, educadores, precisamos sempre nos qualificar de diferentes temas. A gente está sempre estudando, mas a gente não pode perder de vista da responsabilidade também das estruturas governamentais de promover esses processos, pensando a escola pública. Promover processos do que a gente tem chamado de educação, gênero e sexualidade, que são espaços para além do que nós já conhecemos, como educação sexual, onde se privilegia o funcionamento do corpo, reprodução e tal.

A gente entende que é importante que haja processos formativos, onde essas diferenças, hierarquias, e desigualdades que se reproduzem no cotidiano das relações e que a gente reproduz sem se dar conta. Preconceitos todos nós temos algum preconceito, a dificuldade com algum tema, então não é para culpabilizar ninguém é para a gente promover espaços em que essas hierarquias sejam refletidas. Então é muito importante que haja espaços formativos mais institucionalizados, voltados para os profissionais.

[Tatiana Klix]

Essas formações são muito importantes para que as escolas estejam preparadas a lidar com questões de gênero e sexualidade de uma forma orgânica e natural.

[Vanessa Leite] 

Um ponto que me parece bastante importante que eu tenho encontrado no diálogo com educadores e escolas, é de que os temas são abordados quando aparece um problema, eu acho que esse não é o melhor caminho. Então, temos um caso X, um problema, e a escola se mobiliza para dar conta daquele problema e eu acho que a gente acaba trabalhando com a agenda negativa. Tenho defendido que a gente tem que trabalhar com essas temáticas como uma agenda positiva, no sentido que são temas que estão na vida da instituição escolar que estão, são temas que estão na vida das crianças e jovens e que a gente não precisa dar conta deles.

E eu acho que há múltiplas possibilidades sem dúvida, que espaços formativos, de sensibilização das educadoras e educadores, do conjunto de profissionais da escola para ficarem atentos no cotidiano de como lidar com essas questões. Eu acho que essa é uma dimensão fundamental, mas que também não tinha importância de espaços específicos, estão a criação de oficinas sobre gênero e sexualidade sobre atividades.

[Tatiana Klix]

[música de fundo]

O Caê não teve muito acesso a conversas durante a educação básica, mas passou a fazer palestras depois que saiu da faculdade. E esse é um dos muitos exemplos de possibilidades de abordar o assunto: trazer para rodas de conversa e debates pessoas trans que possam partilhar de sua experiência.

[Vanessa Leite] 

Eu acho que esse é um desafio, que está colocado para todos nós que acreditamos na construção de uma escola comprometida com a equidade entender que a escola tem um papel fundamental na formação das crianças e jovens e precisa assumir essa responsabilidade ético política de investir para que a escola seja um lugar de respeito a todas e todos. E onde todos os temas podem ser debatidos. Precisa tirar esses temas dessa hora do proibido, do ruim, do problemático e entender que a vivência do gênero e a vivência da sexualidade são direitos de todas as pessoas.

[música de fundo]

[Vanessa Leite] 

Sair de uma lógica que é do risco do problema para uma lógica da afirmação de direitos, entendendo, assim como o direito à educação, direito à saúde, os direitos sexuais e a livre expressão de gênero são direitos fundamentais de todas as pessoas, isso precisa, e a escola precisa respirar isso também.

[Tatiana Klix]

A Vanessa também comenta da importância da gestão nessa equação. Se, por um lado, educadores e educadoras devem se dedicar à formação e a pensar atividades sobre esse tema, por outro, a gestão também precisa estar atenta e comprometida, trabalhando junto com o corpo docente.

[Vanessa Leite]

Os gestores escolares têm um papel fundamental. Em escolas, em que os gestores têm um compromisso claro com a equidade, com respeito às diferenças, há um ambiente de muito mais possibilidade de construção, de atividades, de debates.

[música de fundo]

A equipe fica muito mais à vontade para desenvolver atividades se os gestores se comprometem com essas temáticas, que na verdade se comprometem, então, com a construção de uma escola que acredita e investe na equidade. Nesse sentido, os gestores têm um papel central, especialmente neste momento em que a gente encontra reações externas. Mas também o que eu tenho visto é que há muito barulho externo. A educação se constrói, o cotidiano da escola. Então também há muita resistência e há muita coisa sendo feita muitas educadoras e educadores, que estão, se mantém comprometidos desenvolvendo essas atividades, é mantendo vivo nas escolas esse espírito da construção e da mudança, construindo essa escola com a escuta aberta, mas, sem dúvida, é preciso ser uma decisão institucional.

[Tatiana Klix]

Em resumo, a escola precisa, ao invés de ser esse espaço que exclui, ser um local de acolhimento, que ajude crianças, jovens e adultos a se entenderem.

[Vanessa Leite]

Hoje a gente tem acompanhado vários casos de jovens trans na escola porque o que acontecia com pessoas mais velhas, o relato da maioria das pessoas trans, mais velhas aquelas acabavam abandonando a escola então fala que há um processo de evasão.

Na verdade, há um processo de expulsão. As pessoas não suportam aquele ambiente hostil, e acabam sendo expulsas da escola porque elas são incômodas. A vivência trans, confrontar com tantas normas acaba sendo incômodo para as instituições,, a escola vai ter que se repensar, vai ter que se olhar. Isso não é um processo fácil. vai ter que olhar para seus valores, para as relações que estabelece. Então a escola acaba criando situações em que esses jovens são expulsos da escola. Então eu acho que é importante agora mais recentemente a gente tem visto que essa meninada, como costuma dizer, está colocando o pé na porta, está vivendo transições, não só transições de gênero mesmo mudanças de gênero, de masculino para o feminino ou vice versa, mas também tem crescido o número de de adolescentes e jovens que se identificam como não binários.

[música de fundo]

[Vanessa Leite]

Nós precisamos apoiar os jovens nesse caminho, que é um caminho duro, mas que também é um caminho de autodescoberta e que é fundamental que alguns jovens possam viver isso em ambientes de respeito, em ambientes seguros em ambientes amorosos, inclusive. O acolhimento também passa por apoiar esses jovens emocionalmente para que eles possam viver esse processo e decidir até onde vão levar essas transições.

[Tatiana Klix]

Um caminho menos desigual

[Vanessa Leite]

Esse é o nosso grande desafio, construir espaços educativos onde cada pessoa possa ser feliz sendo quem é, e que as diferenças sejam vistas não como um problema, mas que as diferenças sejam vistas como nossa riqueza. Eu acho que esse é o espírito da construção de uma escola comprometida com a equidade.

[música de fundo]

[Tatiana Klix]

O Futuro se Equilibra é o podcast do Porvir sobre equidade na educação e conta com o apoio do Instituto Unibanco.

Obrigada Caê por dividir a sua história conosco e Rodrigo pela interpretação.
O Observatório da Educação do Instituto Unibanco possui diversos materiais abordando a questão trans e a educação que valem a leitura.

A transcrição deste episódio está disponível em porvir.org/podcastS/ofuturoseequilibra.

Este roteiro foi escrito por mim e pelo Ruam Oliveira, repórter aqui no site.
A produção foi de Larissa Werneck e Gabriela Cunha e a edição de som é do Gabriel Reis, da podmix.

Ouça outros episódios de O Futuro se Equilibra acessando o feed do podcast. Nós já falamos sobre habitação, intolerância religiosa, insegurança alimentar, interseccionalidade e outros temas. Compartilhe com mais alguém e nos ajude a chegar a mais pessoas!

Eu sou a Tatiana Klix, obrigada pela escuta!

 

Créditos

You are a light by Darkroom (c) copyright 2022 Licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial  (3.0) license. http://dig.ccmixter.org/files/mactonite/64612

𝒇𝒆𝒆𝒍𝒊𝒏𝒈 by Apoxode (c) copyright 2021 Licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial  (3.0) license. http://dig.ccmixter.org/files/Apoxode/64177 Ft: billraydrums, GeeArtriasRose, Martijn de Boer, Siobhan Dakay

𝚜𝚘𝚏𝚝𝚑𝚘𝚙 by Apoxode (c) copyright 2021 Licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial  (3.0) license. http://dig.ccmixter.org/files/Apoxode/64429 Ft: reiswerk, Admiral Bob


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ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, equidade, podcast, socioemocionais

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