História para ‘curtir’ e ‘compartilhar’
Professores usam Facebook e Twitter para retratar fatos históricos e estimular interesse dos alunos pela disciplina
por Vagner de Alencar 8 de julho de 2013
Hoje, feriado no estado de São Paulo, é celebrado o dia da Revolução Constitucionalista de 1932, data que representa o inconformismo da população paulista que exigia uma constituição mais democrática em relação à ditadura imposta pelo então presidente Getúlio Vargas. Nesse período, muitas décadas antes da criação da internet, a história foi sendo registrada pelos livros e meios de comunicação. Ao contrário de hoje, em que as redes sociais têm promovido maior discussão e participação da população, dando-lhes voz mais ativa nos protestos que acontecem em todo o mundo – como a Primavera Árabe, os protestos dos milhares de estudantes no Chile e as manifestações que ainda acontecem no Brasil. Aproveitando a onda do engajamento do Twitter e do Facebook – atualmente 73 milhões de brasileiros são usuários da rede de Zuckerberg, segundo levantamento da GlobalWebIndex – professores estão usando esses espaços para ensinar e estimular seus alunos a aprender a disciplina de história.
Paulo Alexandre Filho, que é mestre em história pela Universidade Federal de Pernambuco, decidiu usar o Facebook para ensinar especificamente sobre a Segunda Guerra Mundial. Porém não da forma mais comum, geralmente por meio da criação de fóruns de grupos de discussão.
O historiador usou a rede social para montar um perfil para cada país envolvido na guerra, permitindo assim a interação entre essas nações. “Pensei como poderia usar aspectos modernos para aproximar os estudantes da matéria, mas que fossem divertidos e informativos ao mesmo tempo”, afirma. A Segunda Guerra no Facebook virou um post no blog de Alexandre, chegando a mais de 10 mil compartilhamentos na rede social.
Como se o Facebook existisse em 1939, a história da Segunda Guerra Mundial inicia quando a Alemanha envia o post:
– Tamo junto na parada. É nóis III Reich comanda!!! Hehehehehehe”, aos aliados: Sarre ( região extinta entre a França e a Alemanha), Renância (fronteira que era situada entre a França e a Espanha), Áustria e Tchecoslováquia.
Em outro post, o país alemão envia uma mensagem à URSS:
– “Que tal dividirmos a Polônia?”
A União Soviética então curte o post, comentando, em seguida:
– “Combinado. Se os ingleses acharem ruim, entramos em guerra contra eles. Tô a fim de uma briga.”
O Japão prossegue na discussão:
– Aí é f**, Alemanha! Combinamos botar pra f* nos soviéticos. Não curti”. O país alemão chama o Japão para uma conversa no chat “para explicar melhor a parada”.
Seguindo os acontecimentos da guerra, o Japão adiciona a Indochina ao grupo Domínios Japoneses, enquanto a Alemanha convida a Itália e o Japão a participar do grupo Eixo.
Além dos perfis dos países, há também o de figuras importantes na Guerra, como Adolf Hitler, Churchill e Stalin (este último apelidado de Stalin666). Em seu perfil fictício, o ditador alemão marca numa foto os amigos Albert Speer (ministro de Armamentos e da Produção de Guerra do Terceiro Reich) e Arno Breker (arquiteto e artista plástica alemão, famoso pelos seus trabalhos nessa época). Na imagem, o trio está em frente à Torre Eiffel ao lados dos colegas sob a legenda “Curtindo Paris com os manos”.
De acordo com Alexandre, que se inspirou em versões estrangeiras para criar o projeto, a ideia é usar o mesmo formato para contar a História do Brasil. Em Amsterdã, na Holanda, no ano passado, a escola 4e Gymnasium criou o projeto para instigar seus alunos no ensino de história, um professor criou as páginas: As Invenções do século 20, As Viagens de Fernão de Magalhães, Ascensão e a Moda dos anos 1950 – todas em inglês. Nelas, os acontecimentos históricos são apresentados pelo professor em formato de textos, imagens, vídeos e áudios e os alunos podem postar suas perguntas, curiosidades e comentários.
Tuitando a Segunda Guerra
Já nos Estados Unidos, um estudante de história de Oxford aderiu ao Facebook para retratar, também, a Segunda Guerra Mundial. A partir do @RealTimeWWII, o universitário vem tuitando, em tempo real, os acontecimentos equivalente ao período que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial.
No dia 4/7, por exemplo, o Twitter destaca a invasão de tropas alemãs no território da União Soviética: “Tanques Alemães cruzam agora o Rio Dnieper, a apenas 482 quilômetros de Moscou… / Os exércitos Soviéticos são encurralados e destruídos”. A iniciativa ganhou versões no mundo inteiro e já foi traduzido para mais de uma dezena de línguas, como russo, tcheco, mandarim, italiano, hebraico e português @2aGM_TempoReal.”As redes sociais hoje em dia as redes sociais estão servindo também como diários, que servirão também para registrar os acontecimentos, como as manifestações pelo mundo, como se tivéssemos um ‘Diário de Anne Frank’”, afirma Alexandre.
Sou professora de filosofia, minha escola não tinha muitos recursos tecnológicos,então me deram o 2C, uma sala de aula de baixo rendimento para eu ser a coordenadora de sala …..então pensei como posso fazer para que eles melhorassem o rendimento, foi ai que me veio a ideia. montei um grupo na minha pagina do Face, enviava as lições pela pagina , as cobranças e não só da minha matéria mas de todos os professores, o monitor da sala se encarregava de postar as lições de casa e a matéria que foi dada para quem faltasse e cobrava a presença em sala de aula e também todos os dias postava uma mensagem de incentivo para a motivação do grupo, conclusão a sala dentre todas as matérias obteve 3 repetentes, e entre os três 2 estavam ausentes da escola e um reprovou por notas então tive um aproveitamento de 97 por cento ,,, e fiquei muito feliz
Escola Martim Francisco
Professora Dálgima – Filosofia e Sociologia..
Professor achei sensacional esta atitude inovadora de educação. Parabens
como faço para ver a historia na integra em versão face?? que acompanha é entender claro…
que eu sigo ou curto?? rsss aguardo inf
Querida meu face – Dálgima Ferreira Leite
Então a respeito do meu trabalho eu te explico, acho que conhecimento bom tem que ser passar para frente, e para mim deu certo, penso que o professor antes de tudo tem que ser observador, analisar para compreender o contexto da turma antes de tomar qualquer ação, acredito em conteúdo o aluno tem que estudar, este ano estou em uma escola na Barra funda, 40 por cento dos alunos são bolivianos então tenho que bolar estratégias mediante o meu publico, mas trabalhar pelo face para mim foi uma vitória postava tudo de uma vez só e cobrava deles até uma postura ética diante dos outros colegas, até a foto deles do face foi artística um dia de sol no Ibirapuera, fomos visitar a OCA, e aproveitei para fotografa-los , e els ficaram lindos.
Adorei a ideia!!! Tenho certeza que assim ficou extremamente chamativo e próximo dos alunos… Eles devem ter adorado e levarão esse conhecimento para sempre. O professor está de parabéns!!!!
Vi o original em inglês e fiquei chocado com a linguagem extremamente vulgar utilizada pelo Alexandre. Sem querer desmerecer, mas acredito que poderia ter ficado melhor sem expressões chulas. Isso não tem nada de divertido. Até em razão de milhões de pessoas terem morrido. Isso não é um vídeo game. Não tem como comparar as duas coisas.
Adorei a ideia!!! Tenho certeza que assim ficou extremamente chamativo e próximo dos alunos… Eles devem ter adorado e levarão esse conhecimento para sempre. O professor está de parabéns!!!!
Professor achei sensacional esta atitude inovadora de educação. Parabens