Série mostra o trabalho coletivo em escolas transformadoras - PORVIR
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Inovações em Educação

Série mostra o trabalho coletivo em escolas transformadoras

Dirigida por Cacau Rhoden, 'Corações e Mentes' apresenta experiências de empatia, trabalho em equipe, criatividade e protagonismo em diferentes regiões do país

por Marina Lopes ilustração relógio 9 de outubro de 2018

Empatia, trabalho em equipe, criatividade e protagonismo em escolas públicas e particulares de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Ceará e Amazonas. Esse é o tom da série “Corações e Mentes”, lançada na última semana na plataforma Videocamp e no canal pago GNT. Dirigida por Cacau Rhoden, que também esteve à frente do documentário “Nunca me Sonharam”, ela apresenta escolas transformadoras e práticas pedagógicas que estimulam mudanças em comunidades e na vida de crianças, jovens e adultos.

Em quatro episódios, o programa mostra escolas que assumiram o compromisso de não deixar nenhum estudante para trás. “A série tem como uma das suas principais mensagens mostrar que a educação é um espaço de potência para a transformação das nossas próprias vidas e também da vida em comunidade”, afirma Raquel Franzim, coordenadora do programa Escolas Transformadoras, iniciativa da organização internacional Ashoka, correalizado no Brasil pelo Instituto Alana.

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Integrantes do programa Escolas Transformadoras, formado por uma comunidade de 21 escolas brasileiras e outras 262 escolas espalhadas em 34 países, as instituições que aparecem na série compartilham alguns valores. De acordo com Raquel, os principais são a coragem e a ousadia para enfrentar desafios. “Não basta um compromisso político e um compromisso com cada estudante. Muitas vezes é necessário coragem”, destaca.

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O trabalho colaborativo também é uma característica presente nas escolas brasileiras que são retratadas na série de Cacau Rhoden, que é uma iniciativa do Instituto Alana, Ashoka e Itaú Social, com produção da Maria Farinha Filmes. “Elas têm experiências tão transformadoras e positivas porque fazem esse trabalho com as pessoas, e não para as pessoas. Tem muita diferença nisso e também é muito desafiador. Mesmo nas escolas públicas, você tem um protagonismo muito grande dessas escolas. Elas se reinventam e pautam a política pública”, menciona Raquel.

No primeiro episódio, a série fala sobre empatia, valor considerado essencial em um cenário de intolerância e dificuldade de se respeitar o outro. Já no segundo, a discussão gira em torno do trabalho colaborativo. O terceiro tem como destaque a criatividade, como uma competência para ser aprendida e cultivada nas escolas. Por fim, “Corações e Mentes” trata do protagonismo de estudantes, educadores, gestores e famílias na transformação da educação.

Além de ser exibida no canal GNT, a série pode ser assistida na plataforma Videocamp, que reúne produções audiovisuais de impacto. No site, o usuário tem a possibilidade de organizar uma exibição pública gratuita. Com duração aproximada de 30 minutos, os episódios também podem ser apresentados em reuniões escolares, formações, encontros e congressos. “Queremos muito que essa série promova boas conversas. Toda a estrutura foi pensada para isso”, conclui a coordenadora do programa Escolas Transformadoras.


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aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem colaborativa, autonomia, competências para o século 21, escolas inovadoras

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