8 dicas para saber se a escola já pode usar tablets
Para o bom desenvolvimento do aprendizado, é preciso formar os professores e ensinar a trabalhar as competências do séc. 21
por Redação
2 de dezembro de 2013
Segundo a Apple, as vendas de iPads para as escolas estão superando as vendas dos notebooks da marca por uma margem muito grande. Entretanto, como já está sendo discutido há um bom tempo, a tecnologia sozinha não é a resposta para um bom aprendizado. Esses dispositivos precisam estar integrados a um planejamento cuidadoso para a educação do século 21, que é aquela que agrupa as habilidades e competências necessárias em nossa sociedade e ajuda os alunos a desenvolvê-las.
Até no Brasil essa proposta também já é realidade. No mês de outubro, por exemplo, o próprio governo federal criou o Programa de Inclusão Digital, uma ação que vai conceder isenção de impostos a aparelhos que custam até R$ 1.500 desde que as empresas participantes incluam apps nacionais de educação em seus tablets.
E já que as notícias são boas e que não dá mais para fugir da tecnologia, confira algumas dicas de como se preparar para usar o tablet na sala de aula:
1– Saiba se você está pronto
Antes de comprar os dispositivos, é preciso responder algumas perguntas sobre a infraestrutura técnica para gerenciá-los e implantá-los de maneira adequada. Você tem uma internet banda larga boa o suficiente para conectar todos os dispositivos ao mesmo tempo? A sua rede sem fio é estável o suficiente para distribuir o sinal, sem perder a qualidade, para toda a escola?
Apesar de básicos, esses questionamentos precisam existir, caso contrário, o poder do tablet – que está diretamente relacionado à possibilidade de usar a internet como meio de aprendizado – será perdido.
2– Compreender e apresentar um bom motivo para adquirir os tablets
Este é um dos mais críticos problemas nas escolas: a discussão do uso dos dispositivos a partir de uma perspectiva educacional. É necessário, nesse momento, que toda a instituição esteja alinhada quanto ao uso de tablets para complementar sua missão educativa e que todos sejam informados sobre as decisões tomadas para o plano pedagógico, incluindo professores, pais, alunos e administradores.
3– Segmentar os objetivos para a aprendizagem do século 21
Usar o tablet para repetir os mesmos modelos de aula não funciona muito. Por isso, o jeito é sair da zona de conforto e aproveitar ao máximo o potencial educativo da tecnologia e projetá-lo para atender aos objetivos da aprendizagem do século 21. Isso significa desenvolver atividades que envolvam multimídia, comunicação, colaboração e aprendizagem baseada em projetos.
4– Entendendo que tablets não são laptops
A maioria dos laptops usam servidores de rede e senhas que podem definir permissões e proibições aos usuários. É importante lembrar que os tablets não são laptops. Não há um adminstrador e a capacidade de proteger e controlá-los é mínima. Procure maneiras de tirar proveito de sua mobilidade, câmera embutida, microfone, criação de vídeo e assim por diante. Se as atividades de monitoramento e controle são critérios importantes para a escola, pode ser aconselhável que fiquem com os laptops.
5– Superar a síndrome de que há um aplicativo para tudo
Sim, é verdade que existe um aplicativo para (quase) tudo, mas o benefício real para o aprendizado está em enxergar nos tablets ferramentas que podem ser usadas como parte do processo de aprendizagem e não algo que entrega diretamente o conteúdo curricular. Entre as maneiras de integrá-lo ao ensino está no incentivo para que os alunos a criem, por exemplo, entrevistas simuladas com figuras históricas famosas, expliquem fenômenos científicos usando uma animação em stop-motion ou criem programas de rádio para praticar textos em língua estrangeira. Se essas oportunidades forem abertas, os alunos irão naturalmente gravitar em torno do uso criativo e inovador do tablet. Eles precisam ser incentivados a usá-lo como uma ferramenta de aprendizagem.
6– Formação contínua de professores
Antes de se chegar à mudança conquistada pelo bom uso dos tablets, a cultura escolar também precisa passar por alguns ajustes. Esses novos modelos só podem ser aplicados depois de um treinamento e apoio adequados aos professores. O ideal é que essa formação não dure só um dia, como aquelas oficinas dadas no meio do ano. É preciso ir além e reservar um tempo para diversas sessões ao longo do ano, reunindo grupos de educadores – inclusive de outras escolas – para trocar experiências e compartilhar seus sucessos e erros.
7- Permitir o imprevisível
Deixe os garotos um pouco livres. A tecnologia é mais eficaz quando é usada como uma ferramenta para capacitação desses alunos, portanto, não espere controlar todos os aspectos de suas aprendizagens. Os tablets permitem o uso de infinitos recursos, não adianta limitar seu uso em algumas poucas ferramentas do seu conhecimento. A criatividade, aqui, é um dos pontos mais importantes.
8– Pesquisar e documentar os planos de ação para algumas dessas perguntas:
– Que responsabilidades e processos estão em vigor para a compra e implantação de aplicativos?
– Quem será o responsável pela compra desses aplicativos?
– Quem vai gerenciar os perfis de usuário? Quais serão as restrições impostas?
– Você vai ter um perfil para cada estudante ou por classes e grupos?
– Onde os alunos vão armazenar e apresentar seus trabalhos? Você vai utilizar serviços em nuvem, como Evernote ou Dropbox?
Com informações do blog Mind/Shift.







Ola
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Claudiney Belo
Bom dia,
Parabéns pelo post muito interessante.
Eu gostaria de saber mais sobre esse desconto no imposto para escolas que usarem apps nacionais, vocês podem me indicar outras fontes, ou dizer qual a procedência dessa informação?
Grata