‘Precisamos de mais índios na universidade’, diz professor kaiowá
por Redação 19 de abril de 2013
O guarani-kaiowá Tonico Benites, nascido na aldeia Sassoró, (MS), sentou-sem em uma cadeira de escola pela primeira vez aos 8 anos, queria aprender a ler e escrever mas não entendia uma só palavra em português. Hoje aos 41, Benites está prestes a concluir o doutorado em antropologia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), tornou-se especialista em educação indígena e dá aulas na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). “Antes falavam que o indígena não era um ser um humano completo, por isso, não podia ser professor, não podia fazer faculdade. Estudar é importante para mostrar que nós somos capazes. Precisamos de mais índios na universidade, pesquisando e atualizando a academia.”