Bienal do Livro Rio abre espaço para formação de professores
A 19ª edição do evento, que acontece de 30 de agosto a 8 de setembro, aposta na interação entre educadores e editoras
por Redação 9 de abril de 2019
Tradicionalmente, os educadores assumem o papel de mediar e acompanhar a visita dos estudantes em um festival como a Bienal do Livro. No entanto, na 19ª Bienal do Livro Rio, que acontece de 30 de agosto a 8 de setembro, no Riocentro, eles também terão um espaço garantido na programação. Como já realizado em edições passadas, de forma simultânea ao evento, o Fórum de Educação, patrocinado pela Microsoft, irá promover momentos de interação e de formação de professores.
Com a proposta de criar um espaço para aperfeiçoamento profissional, a Bienal organizou uma programação especial para educadores, que inclui palestras, debates e conteúdos inspiracionais. Durante essas atividades, serão compartilhadas inovações, métodos alternativos e boas práticas educacionais.
A curadoria fica por conta de Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning, do LER CONECTA, coletivo que investe na educação cultural de professores, crianças e pais.
“A Bienal sempre teve o professor que acompanha as crianças durante a visitação escolar. É uma responsabilidade enorme. A proposta para esse ano é que a Bienal também seja mediadora com o professor”, disse Rona Ranning. Além de uma programação (ainda a ser anunciada) voltada à formação e também à inspiração, a área próxima ao auditório contará com livros especialmente dedicados à educação.
Em 2019, o Fórum de Educação também aposta no “Talk das editoras”, momento em que os professores poderão interagir com os produtores de livros didáticos, dando retorno, avaliações e sugestões para melhorar os materiais que eles utilizam em sala de aula.
Em tempos de rápidas mudanças tecnológicas, o evento também irá estimular o debate sobre como mesclar o ensino tradicional e o inovador, além de apresentar experiências e ferramentas para apoiar o trabalho do professor. “O mercado editorial impresso e a tecnologia precisam ser parceiros, e não como inimigos. Os editores sabem e vivem, como todos nós, a necessidade do diálogo com a tecnologia. Eu não preciso que tudo seja transformado em tela, mas sem a linguagem das telas também não se avança”, avalia Rona.
A Bienal também promete compartilhar tendências da sala de aula, com sessões que tratam o uso da tecnologia de forma lúdica e educacional para os alunos.
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