Alunos usam robótica e Lego para evitar desastres - PORVIR
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Inovações em Educação

Alunos usam robótica e Lego para evitar desastres

Torneio reúne estudantes de 9 a 15 anos criadores de engenhocas para resolver problemas como deslizamentos de terra e enchentes

por Redação ilustração relógio 20 de fevereiro de 2014

Neste final de semana, entre os dias 21 e 23, vai acontecer a etapa nacional da First Lego League, no Sesi Taguatinga, no Distrito Federal. O torneio de robótica, que tem como tema Fúrias da Natureza, vai receber as equipes classificadas nas fases regionais. Nesta etapa, cada um dos times de estudantes deve apresentar seus projetos com soluções para problemas como deslizamentos de terra, enchentes, terremotos e até tornados. São mais de 60 equipes premiadas, todas elas formadas por até dez alunos, com idades entre 9 e 15 anos, de escolas públicas e particulares, tendo um mentor ou técnico como líder. Essa primeira seleção foi feita com base nos principais destaques das categorias projeto de pesquisa, design do robô, core values (inspiração e trabalho em equipe) e desafio do robô, feitos com peças de Lego e programados pelos próprios alunos.

Na fase da região Norte, por exemplo, realizada em Manaus, a equipe Lego Maníacos, da escola Sesi da cidade, ficou com o primeiro lugar apresentando o Sistema de Alerta contra Enchentes Sensoriado, que é um sensor de nível de água que emite um alerta sempre que detectar o risco de enchentes. Já a equipe Lego of Olympos, do Sesi Gama, da capital federal, irá levar para a fase nacional projetos que abordam um estudo sobre vulcões e deslizamentos de terra.

“A motivação e alegria são tão grandes que alguns [alunos] já falam até mesmo em seguir carreiras da engenharia.  Percebemos aí, então, a importância do trabalho desenvolvido por meio da robótica na vida desses alunos”, disse, em nota, Elisangela Gomes, supervisora pedagógica do Sesi Gama. O estudante Tássio Araújo, 15, da equipe Lego of Olympus, completa a fala de Elisangela ao relatar a trajetória de sua equipe. “Estamos bem adiantados no projeto do robô, quesito em que não tínhamos ido tão bem na etapa regional. Agora estamos fazendo os ajustes necessários e aprimorando também o projeto de pesquisa, para que a gente alcance um bom resultado. Espero que tenha muita gente lá, como teve no regional”, comenta.

Campeões nacionais
No ano passado o prêmio teve como tema soluções para melhorar a qualidade de vida de idosos e a grande campeã nacional foi a equipe Robotics School. A invenção que rendeu o troféu para o time foi a pulseira Guardian, um protótipo de um bracelete que contém um chip de celular e que pode ser rastreado via GPS. O objetivo da pulseira é auxiliar os familiares e amigos a encontrarem idosos com Alzheimer.

Outra engenhoca premiada com o segundo lugar na competição veio do Sesi de Itapetinga, em São Paulo. Os alunos da equipe Itaperobota desenvolveram um sistema com um leitor de códigos de barras e tablet que, acoplados ao carrinho de supermercado, trazem dicas alimentares de acordo com a condição de saúde do idoso, informada no início da compra.

Para quem quiser acompanhar a competição, a entrada é gratuita e a programação completa pode ser vista no site do evento.


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem colaborativa, prêmios, programação, robótica

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