Vencedores do Prêmio Professor Transformador serão conhecidos na Bett Brasil - PORVIR
Crédito: Sandra Seitamaa/Unsplash

Inovações em Educação

Vencedores do Prêmio Professor Transformador serão conhecidos na Bett Brasil

Saiba mais sobre os projetos finalistas realizados por professores da educação básica

por Redação ilustração relógio 6 de maio de 2022

O Prêmio Professor Transformador, promovido em parceria pelo Instituto Significare e Bett Brasil, com o objetivo de valorizar educadores e promover projetos transformadores implementados na educação básica, divulga os resultados finais de sua segunda edição no dia 11 de maio, a partir das 15h30, durante a Bett Brasil 2022, evento de educação e tecnologia que será realizado de 10 a 13 de maio, em São Paulo (SP). 

Além da presença dos 12 professores finalistas (relação completa adiante), a programação contará com uma participação internacional: a DJ e ativista Rivkah, que com apenas 14 anos de idade é a produtora de música eletrônica mais jovem do planeta. Ela vai discotecar e compartilhar suas visões sobre educação transformadora.

Conheça os finalistas do 2º Prêmio Professor Transformador

Clique sobre as categorias abaixo para abrir a seção com detalhes dos projetos

Andrea Lange – Eu e você: no nosso mundo, as nossas diferenças nos tornam iguais – Escola de Educação Básica Municipal Nossa Senhora de Lourdes – Joaçaba (SC)

O projeto tem como finalidade desenvolver e valorizar o reconhecimento da segunda língua oficial do Brasil, Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). A professora, tendo um aluno surdo em sala de aula, trouxe inclusão e inovação com o projeto, por meio de imagens com a língua de sinais por todo o ambiente escolar. Os estudantes demonstraram interesse e empatia ao se relacionar com o aluno surdo, e ele pôde se integrar de forma receptiva com a comunidade escolar.

Alessandra de Melo – O Carteiro Chegou! – Escola Municipal Professor Ismar Gonçalves – Luziânia (GO)

A prática pedagógica aproximou famílias e escola, com diminuição da evasão e o estímulo à leitura e escrita. A dinâmica promoveu o contato por cartas, bilhetes e mensagens que os pais buscavam na escola e liam em casa para as crianças, que decidiam como responder, por meio de um desenho ou ditando a resposta para um adulto escrever.

Valeria Mariano – A Liga da Reciclagem – Ume (Unidade Municipal de Ensino) Estado de São Paulo – Cubatão (SP)

O projeto foi desenvolvido para trabalhar as questões ambientais e a ressignificação do lixo doméstico produzido durante o período de pandemia. Por meio da criação dos “super-heróis” da Liga da Reciclagem, e de lixeiras caracterizadas que seguem as cores padrão da coleta seletiva, as crianças puderam assimilar a importância da  reciclagem e do reaproveitamento do lixo limpo. A prática pedagógica buscou estimular criatividade, resolução de problemas, análise e elaboração de ideias de forma divertida e contextualizada.

Eliane Babi – Cadê o mosquito que estava aqui? O sapo comeu – Escola Municipal do Campo de Terra Nova – Castro (PR)

Com o aumento de casos de dengue no estado do Paraná, onde a professora reside, o projeto buscou alertar e mobilizar a comunidade sobre os cuidados a serem tomados para impedir a propagação da doença. Foram produzidas fichas técnicas explicativas sobre o Aedes aegypti, cartazes informativos e, com as ações, procurou-se eliminar possíveis focos do mosquito nas casas. O projeto englobou competências como: cultura digital, trabalho e projeto de vida e responsabilidade e cidadania.

Karina Letícia – Câmara Mirim 2019 – Escola Estadual José Ferreira Maia – Timóteo (MG)

Preconceitos, discriminação e intolerância ainda estão presentes em muitos lugares e na sala de aula não é diferen. A prática pedagógica da professora Karina levou os alunos a debaterem os diferentes pontos de vista, buscando entendimento e diálogo aberto. Com o projeto, os conflitos entre os alunos diminuíram significativamente e novas visões e ações foram postas em prática dentro e fora da comunidade escolar. A sequência didática de aulas foi dividida em encontros temáticos. O projeto englobou várias competências da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), entre elas: o pensamento científico, crítico e criativo, trabalho e Projeto de Vida e argumentação.

Carlos Henrique Patrício – Escola Humanizada: Acolher, escutar e pertencer – Escola Municipal Comandante Amaral Peixoto – Magé (RJ)

O projeto surgiu com o intuito de manter a comunidade escolar unida diante da pandemia, promovendo momentos de reflexão sobre as ações pedagógicas, assegurando direitos dos alunos, garantindo acesso ao conhecimento e propondo o entendimento da escola como um organismo em movimento, acolhedora e humanizada. Por meio de ações direcionadas aos alunos e professores, a prática do professor Carlos Henrique promoveu encontros virtuais e deu apoio aos que não dominavam os recursos tecnológicos necessários ao aprendizado, criou a “Árvore de Leitura” para incentivar a leitura durante o período da pandemia, dentre outras ações humanizadoras. O projeto buscou trabalhar as seguintes competências da BNCC: comunicação, empatia e cooperação.

Wagner Severgnini – Aquecendo Corações – Sesi Caçador – Caçador (SC)

Para despertar nos alunos a consciência social e ajudar de forma prática a população socialmente mais fragilizada, o projeto Aquecendo Corações levou os alunos a produzirem uma sopa que foi oferecida gratuitamente à comunidade. Os alunos também foram responsáveis pelo gerenciamento, organização do processo operacional, armazenamento e distribuição. O projeto impactou 80 famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica da cidade. As seguintes competências foram trabalhadas com a prática pedagógica: trabalho e Projeto de Vida, empatia e cooperação, responsabilidade e cidadania.

Celiana Mota – Projeto Desiderata – Centro de Ensino Fundamental 16 de Ceilândia (Pública) – Brasília (DF)

O projeto foi criado com o intuito de promover o protagonismo estudantil buscando despertar a criticidade, a capacidade de argumentação e a participação de toda a comunidade escolar. A metodologia incluiu a promoção de rodas de conversa com especialistas, uso de vídeos temáticos, incentivo à leitura, produção de textos e a elaboração de um Diário de Bordo. O projeto englobou as seguintes competências da BNCC: comunicação, conhecimento, capacidade de argumentação, trabalho e projeto de vida.

Luciano Sanches – Shogi na escola – Escola Municipal de Tempo Integral Padre Josimo Tavares PRF – Palmas (TO)

A iniciativa buscou inovar as aulas de jogos de tabuleiro ministradas na escola, antes preenchidas com xadrez ocidental. A popularização de animes e da cultura asiática fez com que os próprios alunos sugerissem a prática do Shogi (também conhecido como xadrez japonês) na sala de aula. Aética do jogo foi reelaborada, ultrapassando o significado de ganhar ou perder, para aprender, desenvolver, ajudar e evoluir. O projeto propiciou até mesmo um intercâmbio cultural com comunidades de jogadores de outros países. A prática englobou várias competências da BNCC, entre elas: repertório cultural, conhecimento, a comunicação e o pensamento científico, crítico e criativo.

Marcelo Luiz – Práticas corporais dos povos indígenas: corpo – cultura – inclusão – cidadania – Colégio Santo Inácio/Noturno-EJA (Privada) – Rio de Janeiro (RJ)

Considerando as adversidades históricas enfrentadas pelos povos indígenas brasileiros e que no curso de suas histórias sofreram com o silenciamento, a omissão e a invisibilização, o professor Marcelo Luiz criou o projeto para desenvolver nos alunos uma consciência ampliada de cultura e sociedade. O projeto trabalhou aspectos como inclusão, diversidade, aprendizagem específica e experimentação, no qual os alunos puderam ampliar o entendimento sobre diversidade social e cultural, examinando suas experiências e vivências, e aprendendo sobre a cultura de povos ancestrais. A iniciativa englobou competências como: repertório cultural, comunicação, empatia e cooperação, responsabilidade e cidadania.

Renato Nunes – Reaproveitamento das águas pluviais e cinzas nas escolas do semiárido paraibano -Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Crispim Coelho – Cajazeiras (PB)

O projeto foi desenvolvido com o intuito de transformar o espaço escolar em um local de inovação de pequenas ideias e de pluralismo cultural, enfatizando que a sustentabilidade não é feita somente de forma individual ou de pequenos grupos segregados. O impacto social do projeto resultou no desenvolvimento de uma cultura de cuidado ambiental na escola, na comunidade e serviu de piloto para a sua ampliação na rede estadual de ensino. O projeto englobou diversas competências da BNCC, entre elas: repertório cultural, trabalho e projeto de vida, e o conhecimento.

Adilson Pontes da Silva – As verduras e legumes aproveitáveis e o extrato que dá gosto – EREM (Escola de Referência em Ensino Médio) Pedro Tavares (Pública) – Camutanga (PE)

O projeto tem como ideia principal o aproveitamento de verduras e legumes, descartados em feiras livres. Sendo uma iniciativa interdisciplinar, é capaz de trabalhar habilidades e competências em diferentes áreas de conhecimento. Os alunos aprenderam o método de estudo de pesquisa científica e puderam elaborar pesquisa que aprofundou o conhecimento sobre aproveitamento de verduras e legumes, e foram provocados a pensar de maneira lógica na busca de soluções para o problema do desperdício de alimentos. O projeto abordou diversas competências da BNCC, entre elas: o pensamento científico, crítico e criativo, trabalho e Projeto de Vida, a responsabilidade e cidadania.

Todas as informações sobre o Prêmio Professor Transformador podem ser acompanhadas pelo blog do Instituto Significare.


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, bett brasil, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, prêmios

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