Convite expõe embate ideológico na educação

Na semana passada, o convite para que a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, assumisse a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, gerou uma discussão entre as duas correntes que pensam e gerem o assunto no Brasil. De um lado, os pedagogos e os sindicatos dos docentes. De outro, profissionais de áreas como administração e economia. O primeiro grupo é o que historicamente domina o cenário da educação no país, desde a construção do currículo dos cursos de pedagogia até a formulação dos concursos públicos que selecionam professores para as escolas. O segundo, o chamado de “estrangeiros à pedagogia”, trouxe outras referências para a discussão e defende as avaliações externas, as metas de aprendizagem e a existência de um currículo nacional.

Assim que o ministro Aloizio Mercadante fez o convite, o primeiro grupo lançou uma petição pública contra a nomeação. Em resposta a esse ato de repúdio, o segundo grupo publicou uma carta de apoio à secretária, com números que mostram o avanço das escolas cariocas no Ideb (Índice de Desenvolvimento Educacional).

do Estado de S. Paulo

 

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