Cotas na USP: o desafio agora é garantir a permanência dos alunos
por Redação 7 de julho de 2017
Nesta terça-feira (4), o Conselho Universitário da USP (Universidade de São Paulo) aprovou a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e alunos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. Pela primeira vez, a universidade adota uma política de cotas no seu vestibular.
Apresentada pelo Núcleo de Consciência Negra da USP e protocolada pelo Conselho de Graduação no dia 18 de maio, a proposta pedia uma reserva de 50% das vagas para alunos de escolas públicas e destas, 37,5% para candidatos autodeclarados pretos pardos e indígenas, conforme a proporção deste grupo no estado de São Paulo.
Inicialmente, a proposta de inclusão de cotas conforme o perfil étnico-racial e socioeconômico dos candidatos foi negada. Cerca de 300 professores da universidade fizeram um baixo assinado pedindo a inclusão de cotas raciais. Após pressão, a proposta de reserva de vagas foi aprovada.
Leia a matéria original em Carta Capital