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Desenvolvimento Infantil: Propostas para o poder público

A segunda edição da Série de Diálogos levantou propostas inovadoras para a primeira infância

por Redação ilustração relógio 21 de setembro de 2012

A segunda edição da Série de Diálogos O Futuro se Aprende reuniu cerca de 60 representantes de diferentes setores da sociedade civil com o Secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, no último dia 10 de agosto, em São Paulo. Promovido por Inspirare/Porvir e Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o encontro teve como tema o desenvolvimento infantil, levantando propostas inovadoras para a primeira infância.

A pauta desta edição é Propostas para o Poder Público.

 O que disse o Secretário:

“Nossa política de primeira infância tem que deixar de ser uma política de país pobre, focada no combate a efeitos negativos, como maus tratos e negligência.”

O desenvolvimento das pessoas depende de estímulos contínuos, desafio, fomento à criatividade. Essa agenda mais positiva ainda está faltando.”

Nenhuma sociedade desenvolvida vai avançar se ela não tiver uma grande política de atenção à primeira infância.”

crédito Fernando Sandoval/Porvir

 

Propostas dos Participantes:

 “O Brasil precisa estabelecer um pacto interministerial, envolvendo todas as áreas que estão relacionadas à proteção da infância. Não só o Ministério da Educação, mas o Ministério da Assistência Social, o Ministério da Saúde, Planejamento, Cultura, enfim, todas as áreas sociais que podem oferecer junto com a sociedade civil e com as agências internacionais uma rede de proteção para a infância.”
Mônica Pinto
Fundação Roberto Marinho – Canal Futura

 

“Maior articulação entre as esferas de poder federal, estadual e municipal pra criação de metas e acompanhamento, não só quantitativo, mas também qualitativo, da assistência à primeira infância e à gestação também. Tem que ter um arranjo suprapartidário focado realmente no desenvolvimento da criança e que faça valer os direitos e com uma contribuição técnica, uma colaboração de especialistas e que saia do nível político.”
Jefferson Correia
Kimberly-Clark Brasil

 

“Em primeiro lugar, o aumento da eficiência do Estado em todos os seus níveis, evitando o desperdício crônico que há de recursos públicos. Em segundo, a maior coparticipação entre iniciativa privada, sociedade civil e Estado, para atenção dessas políticas que são de responsabilidade de toda a sociedade. Uma sugestão prática é conhecer melhor os casos internacionais de sucesso, países que têm desenvolvido políticas globais de atenção à primeira infância e que podem servir muito para o Brasil.”
Alberto Pfeifer
Conselho Empresarial da América Latina

 Confira o vídeo completo com as propostas dos participantes:

 

“Poderíamos integrar ações não formais de educação e saúde que acontecem em regiões isoladas. Para um agente de saúde chegar numa comunidade, ele demora três dias de barco. Ele vai uma vez por mês, enquanto que aqui no estado de São Paulo, na área urbana, a visita se dá semanalmente. Existem especificidades de cada região, e o governo federal tem que fazer políticas públicas que tenham um olhar para essas diferenças.”
Aldeny Rezende
Fundação Orsa

 

“Melhorar a situação para a infância hoje, no Brasil, passa pela questão da reforma fiscal, de uma distribuição mais equitativa. Acho que quem resolve os problemas da infância com maior condição são as instâncias locais, os municípios. Essa descentralização de decisão é fundamental pra que haja realmente uma revolução no atendimento às crianças.”
Antonio Carlos Carneiro
Instituto Alana


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educação infantil, série de diálogos

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