Educadores da Finlândia estão ‘sobrecarregados e estressados’, diz pesquisa
por Redação 30 de maio de 2018
Educadores em toda a Finlândia estão cada vez mais estressados e infelizes no trabalho, de acordo com uma nova pesquisa encomendada pelo Sindicato da Educação (OAJ). A pesquisa “barômetro da vida profissional”, que é realizada a cada dois anos, descobriu que 60% dos educadores – universo que inclui diretores e reitores – sentem-se cada vez mais sobrecarregados no trabalho.
Mais da metade dos entrevistados, inclusive aqueles que ocupam cargos gerenciais, responderam que também costumam trabalhar nos dois dias do fim de semana. Dois terços dos entrevistados disseram que trabalham três em cinco noites por semana.
Um pouco menos de 46% dos professores universitários disseram que se sentiam regularmente estressados no trabalho. Cerca de 45% dos professores de creches e 44% dos professores do ensino médio disseram que se sentiam estressados no trabalho.
Os professores que se sentiram mais sobrecarregados e estressados são provenientes de escolas que viram os efeitos dos cortes orçamentários do governo e das reformas no setor educacional, de acordo com o sindicato.
Os entrevistados também revelaram que a violência e o bullying nas escolas são problemas crescentes. Quase metade dos educadores apontaram que eles próprios foram vítimas de bullying ou maltratados por estudantes – ou mesmo colegas – no ano passado.
Quase 10% dos professores testemunharam violência no trabalho. Aqueles que mais denunciaram a violência no trabalho trabalhavam em creches e escolas primárias.
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