No futuro, quem precisará dos professores?
por Redação 24 de outubro de 2012
Erich Andreas é um professor de guitarra que, de sua sala em Nashville, dá videoaulas gratuitas para até 1500 pessoas em seu site. Com essa história como ponto de partida, a discussão trazida pelo articulista Dennis Berman gira em torno das seguintes questões: Será que as aulas on-line e os tablets irão ameaçar os professores da “vida real” e afundar os livros didáticos? Elas podem fazer com que mais pessoas aprendam, com um baixo preço, em todo o mundo?
Thomans Sundboom é um estudante de guitarra de 62 anos. Hoje, aprendendo a tocar o instrumento na internet, ele paga apenas US$ 40, menos da metade que pagava anteriormente (US$ 100) para ter aulas presenciais. Essa tendência criará grandes oportunidades de negócios para um seleto grupo de “professores-estrela”. A desvantagem, por outro lado, é que professores e escolas não on-line terão de se adaptar para reduzir custos.
Entretanto, aprender com o uso da tecnologia não é assim tão simples. Motivação e disciplina são as bases para um bom aprendizado, e é aqui que a tecnologia não se equipara aos cuidados e atenção de um professor presencial. A expectativa é que, com o tempo, ele se torne menos um detentor de conhecimento e mais um motivador do aluno distraído. “Os professores serão os treinadores, não os sacerdotes”, diz o articulista.