Guia do eleitor: propostas para formação de professores
A experimentação precisa chegar à carreira de professor para que ele consiga aplicar um modelo inovador na sala de aula
por Vinícius de Oliveira 24 de setembro de 2014
Porvir preparou dicas para ajudar eleitores a analisarem programas de governo. Saiba alguns pontos importantes que candidatos a presidente ou governador devem se preocupar para traçarem projetos inovadores para a educação brasileira.
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Professor experimentador
É o nó de toda a educação, porque corre-se o risco de replicar o sistema de formação dos estudantes, que não entrega resultado. Na instância do aluno, todo mundo já diz que ele não é uma caixinha que vai receber coisas e é preciso entender que o professor também não é. Ele só vai ser bom professor se experimentar, se ele vivenciar um processo de autoria.
Disciplinas do século 21
É preciso fazer com que as universidades, responsáveis pela formação inicial (pedagogia e licenciaturas), se mexam da mesma forma que a educação básica, que é quem está correndo atrás de uma educação pautada para os dias de hoje. Não dá para colocar no mercado um professor que está defasado. Grandes universidades ainda não tem disciplinas sobre o uso de tecnologia na educação.
Adriana Martinelli, coordenadora de Inovação Acadêmica do Singularidades
Novo currículo
Criar propostas de revisão dos currículos de formação das universidades públicas, ampliando a carga horária prática, como atividades voltadas para a sala de aula e a residência pedagógica.
Formação continuada
Criação de reais possibilidades para formação continuada, com tempo de qualidade para o professor estudar com, por exemplo, licença sabática, e também de um período probatório efetivo com acompanhamento de professor mais experiente
Alice Damasceno, diretora-executiva do Península
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