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OCDE aponta dificuldades educacionais de estudantes imigrantes

por Redação ilustração relógio 22 de março de 2018

Um estudo resalizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostrou que as desvantagens socioeconômicas e as barreiras linguísticas são os maiores obstáculos ao sucesso na escola para estudantes de famílias de imigrantes. O documento é lançado em um momento no qual o fenômeno da migração atinge mais de 258 milhões de pessoas em todo o mundo.

relatório, intitulado “The Resilience of Students with an Immigrant Background: Factors that Shape Well-Being” (“A resiliência de estudantes de origem migrante: fatores que moldam o bem-estar”, em tradução livre), mostra que as dificuldades costumam afetar particularmente os imigrantes de primeira geração – estudantes que nasceram no estrangeiro ou que têm pais nascidos no estrangeiro.

O texto aponta como os fluxos de migração estão mudando profundamente a composição das salas de aula. Os resultados do Programa da OCDE para Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) revelam que, em 2015, quase 25% dos estudantes de 15 anos de idade nos países da OCDE eram estrangeiros ou tinham pais estrangeiros.

De acordo com a pesquisa, cerca de 50% dos alunos de origem imigrante não conseguiram atingir as habilidades acadêmicas básicas em leitura, matemática e ciências. Entre os alunos nativos, ou seja, os que não têm origem estrangeira, a proporção é de um em cada quatro. Os alunos imigrantes são mais propensos a frequentar escolas com um pior clima disciplinar e uma maior prevalência de faltas. Além disso, são mais propensos a serem vítimas de bullying e serem tratados de forma injusta pelos professores.

 


Leia a matéria original em Agência Brasil

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equidade, ocde

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