Plataforma traz conteúdo sobre emergência climática com foco na infância - PORVIR
Crédito: Akil Mazumder/Pexels

Inovações em Educação

Plataforma traz conteúdo sobre emergência climática com foco na infância

Com reportagens, artigos e reflexões, especial criado pelo Portal Lunetas busca trazer as crianças para o centro do debate sobre o clima

por Redação ilustração relógio 5 de outubro de 2021

“Não existe planeta B” disse a jovem ativista sueca Greta Thunberg durante a abertura do evento Youth4Climate deste ano. O evento, que funciona como um pré-aquecimento para a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) reuniu jovens ambientalistas selecionados pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Falar sobre o clima do planeta tem sido uma preocupação crescente no mundo. Em primeira instância porque, de fato, com as altas temperaturas e a mudança climática cada vez mais latente, é impossível discutir suas causas e impactos. Em segundo plano, porque olhar para esse assunto é uma maneira de cobrar ações e garantir que tomadores de decisão assumam sua responsabilidade.

Neste contexto, há um embate de gerações. Algumas estão, evidentemente, mais preocupadas com o tema do que outras. No caso das crianças, qual planeta as gerações mais velhas deixará?

“Quando uma palavra é repetida sem ações que a justifiquem, ela se torna vazia”. Esta é uma das frases que aparecem no vídeo de apresentação da campanha “Emergência Climática e as infâncias: por um futuro no presente”, desenvolvida pelo portal Lunetas e pelo Instituto Alana.

Trata-se de uma plataforma que reúne depoimentos, reflexões e informações de qualidade sobre o tema da emergência climática voltada para as múltiplas infâncias. O objetivo é trazer as crianças para o debate, colocando-as como protagonistas e sujeitos ativos também das proposições e do entendimento em relação aos impactos da crise climática.

No vídeo, que traz narração de uma criança, os questionamentos a respeito do esvaziamento da palavra Emergência apontam para uma necessidade de que algo seja feito agora, para salvaguardar o presente e o futuro das próximas gerações. “Não deixar que se esvazie o significado da palavra vida é, agora, responder à pergunta: o que você faz diante de uma emergência?”, pergunta a criança.

O texto – escrito em um formato de carta e que está na apresentação do site – começa com um pedido de desculpas às crianças: “Em nome de toda a sociedade, nos desculpamos por deixar o planeta chegar ao limite, com enchentes, tempestades, desmatamento, incêndios florestais e temperaturas extremas.”

O especial trará um compilado de conteúdos sobre os impactos, caminhos e soluções, reflexões e depoimentos das próprias crianças sobre este tema.

“A abordagem sobre os impactos da crise climática geralmente é feita a partir do ponto de vista de adultos ou especialistas. Se as crianças são as mais afetadas por seus efeitos, por que não são protagonistas das notícias, das discussões e das políticas públicas?”, aponta o site.

Aspectos envolvendo saúde mental, acesso à educação, vulnerabilidades, aumento de violência e trabalho infantil, entre outros temas serão abordados ao longo do ano e também em 2022 por meio de reportagens, conversas e outros conteúdos.

“Quando a gente luta pelo meio ambiente, lutamos por uma infância que ainda não chegou. E quando ela chegar, precisará receber de nós um ambiente em condições de vida e igualdade”, afirmou Diosmar Filho, geógrafo e professor.

O tema da emergência climática tem surgido em diferentes esferas e contextos e não poderia ser diferente quando se pensa na sala de aula.

💡 Para conhecer o projeto, acesse: https://lunetas.com.br/emergencia-climatica-e-as-infancias/


TAGS

educação climática, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio

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