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Presos reformam escolas públicas em Campo Grande

por Redação ilustração relógio 3 de setembro de 2015

O governo de Campo Grande encontrou um novo modo de bancar e executar as reformas de escolas públicas: usando a mão de obra e o dinheiro de presos. Esse projeto foi regulamentado em 2014 pelo juiz Albino Coimbra Neto.

De acordo com a Lei de Execução Penal, o poder público pode descontar uma porcentagem do salário que os presos recebem para manter o condenado no presídio. Entretanto, o juiz entendeu que poderia fornecer trabalho aos presos, para que “as pessoas pudessem ver de perto o que eles podem fazer”.

Com essa nova “fonte de renda”, a economia do Estado com as reformas foi de cerca de R$ 1,2 milhão. A secretária de educação de Mato Grosso do Sul, Maria Cecilia Amendola da Motta, defende o projeto, que já reformou quatro escolas. “Além de contribuir com a ressocialização dos presos, deixa as escolas com melhores condições para a aprendizagem.”


Leia a matéria original em Folha de São Paulo

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