Rede social infantil reúne jogos e conteúdo educacional - PORVIR
Crédito: sara_winter / Fotolia.com

Inovações em Educação

Rede social infantil reúne jogos e conteúdo educacional

Magic Bubble permite se aventurar por cenários de diferentes cidades brasileiras e interagir com outras crianças

por Marina Lopes ilustração relógio 26 de abril de 2016

As redes sociais podem não ser um ambiente muito seguro para crianças. Não é à toa que os principais sites de relacionamento exigem uma idade mínima para efetuar o cadastro, que costuma variar entre 13 e 18 anos. Como uma alternativa para esse público, a rede social infantil Magic Bubble quer estimular a interação em um ambiente que pode ser monitorado por pais e professores.

A partir da combinação entre jogos digitais e conteúdos educacionais, a rede social possibilita que as crianças possam se aventurar por diferentes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Em cada cenário, elas podem conversar com os colegas, acessar jogos e responder a testes com conteúdos de geografia, história e cultura regional. Ao vencer os desafios, as crianças acumulam pontos para personalizar o seu avatar, comprar novas roupas e mobiliar uma casa virtual.

A ideia de desenvolver a rede social surgiu quando a filha do empresário Rogério Valim tinha 5 anos. Ao perceber que era difícil encontrar games e sites educativos interessantes para essa faixa etária, ele começou a pensar em desenvolver um jogo que pudesse unir diversão e aprendizado. O projeto nasceu em 2013, dentro da casa do empresário, em Florianópolis, e aos poucos se transformou em uma startup com o apoio de investidores e desenvolvedores.

“Tem muito pouco conteúdo de qualidade para essa faixa etária”, analisa o CEO Marcos Rosset, que já foi presidente da Disney no Brasil e aceitou o convite de Valim para se juntar ao projeto. Além de ser uma opção lúdica para as crianças, Rosset explica que a rede social oferece um ambiente seguro de interação, incluindo uma equipe de educadores para monitorar o jogo e observar possíveis irregularidades. “Para que a criança possa jogar, um adulto precisa fazer o cadastro. Um pai, mãe, avó ou cuidador faz o cadastro e fornece os seus dados pessoais”, exemplifica, ao mencionar que isso permite saber quem são os responsáveis por cada criança.

Com o objetivo de potencializar o aspecto pedagógico da rede social, Valim também convidou a diretora do Instituto Crescer, Luciana Allan, para a coordenação pedagógica da Magic Bubble. De acordo com ela, nos próximos meses a rede social também deve ganhar novas ferramentas para ampliar o potencial educacional.“Toda a estratégia desse jogo e a ferramenta de programação estão sendo customizadas para possibilitar que os professores possam criar os seus jogos e incluir os seus conteúdos. Além disso, também poderão ser criados relatórios de acompanhamento de aprendizagem”, conta.

A rede social Magic Bubble está disponível para desktop e versão Android, com previsão de lançamento para IOS nos próximos meses. Neste momento, ela está sendo apresentada em algumas escolas com acesso gratuito durante 30 dias. Após esse período, os pais interessados podem fazer uma assinatura mensal por R$9,95. A ideia é que futuramente também sejam oferecidos pacotes voltados para escolas.


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jogos, redes sociais, tecnologia

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