Transformar 2014 será transmitido on-line ao vivo pelo Canal Futura
por Redação 19 de abril de 2014
No dia 28 de abril, você poderá acompanhar o Transformar 2014 pela internet! Em sua segunda edição, o evento vai apresentar experiências inovadoras concretas que estão transformando a educação no Brasil e no mundo. O Transformar é realizado em parceria pelo Inspirare/Porvir, a Fundação Lemann e o Instituto Península,
Apesar de o evento ser restrito a convidados, em 2014, ele será transmitido ao vivo on-line pelo Canal Futura. Você poderá ter acesso a essa transmissão pelo Livestream do Canal Futura.
O encontro trará expoentes com Mitchel Resnick (MIT – Media Lab e Scratch), Michael Horn (Clayton Christensen Institute), David Nicoll (Studio Schools Trust) e Zach Sims (Codecademy), dentre vários outros nomes de peso para debater inovação na educação. Estarão na pauta assuntos como personalização do ensino, aprendizagem híbrida, ensino de programação e de competências para o século 21.
Confira a agenda completa do Transformar e abaixo um pouco mais sobre os temas em debate!
Personalização: um caminho para cada aluno
Uma série de estratégias pedagógicas voltadas a entender e promover o desenvolvimento dos estudantes de maneira individualizada, respeitando as limitações e os talentos de cada um. O conceito leva em consideração que os alunos aprendem de formas e em ritmos diferentes, e que são diversos seus conhecimentos prévios, habilidades e interesses. Com o desenvolvimento tecnológico, foi possível ter personalização em escala e, com isso, ela vem sendo apontada por especialistas como uma importante macrotendência em todas as etapas do ensino.
Ensino Híbrido: o poder de misturar on-line e offline
O termo ensino híbrido, conhecido em inglês por blended learning, se refere ao conjunto de práticas pedagógicas que combinam o aprendizado presencial com atividades on-line. Nessa metodologia, os alunos mesclam (por isso o termo blended, do inglês “misturar”) momentos em que estudam sozinhos ou em grupo, com o apoio de ferramentas tecnológicas e comunidades virtuais, com outros em que a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre pares e entre aluno e professor. A proporção dessa mistura varia muito e define subtipos de ensino híbrido. Qualquer que seja o subtipo utilizado, na etapa presencial, o professor ou tutor se torna responsável por propor atividades que valorizem as interações interpessoais.
Como os games estão revolucionando a educação
Com games, os alunos tanto podem adquirir conhecimentos em disciplinas tradicionais quanto desenvolver competências socioemocionais, como a capacidade de tomar decisões, de resolver problemas e de entender regras; o raciocínio rápido e estratégico; a antecipação, a colaboração e a perseverança. Já que a lógica que rege os games é a de avançar em fases de níveis crescentes de complexidade, o aluno fica tentado a evoluir no jogo, o que significa continuar aprendendo. O erro é aceito e é bem-vindo como parte natural do aprendizado. Errar, inclusive, desafia e motiva. Como nas plataformas adaptativas, os games também registram os passos do aluno, oferecendo ao professor informações importantes quanto ao grau de proficiência dos estudantes em cada conhecimento que precisam dominar.
Programação: a linguagem do século
A intenção de trazer os códigos para o ensino básico é fazer com que crianças e jovens se familiarizem com uma linguagem que é tida como uma das mais úteis para o século 21. Muitas são as vantagens atribuídas ao desenvolvimento da habilidade de programar: resolução de problemas, pensamento crítico, criatividade, raciocínio lógico-matemático, além de estimular que os alunos ganhem confiança e façam bom uso do universo digital. No Brasil, já estão surgindo iniciativas para estimular a aprendizagem de programação e consequentemente de todas as habilidades conexas, como oprogramaê.
Competências para o século 21
O termo competências para o século 21 se refere a uma série de conhecimentos, habilidades, hábitos e traços de personalidade que, acreditam os educadores, ajudarão os alunos a serem bem-sucedidos em sua trajetória acadêmica e profissional, mas também em sua vida pessoal e em comunidade. Muitas vezes, o termo é substituído por sinônimos como competências não cognitivas, habilidades interdisciplinares, transversais ou socioemocionais. Essas capacidades transcendem as expectativas de aprendizado relacionadas a conteúdos acadêmicos e podem estar presentes nas rotinas de todas as disciplinas escolares.
Aqui, você pode ler notícias e assistir às palestras da primeira edição do evento.