5 motivos que fizeram de 2021 um ano desafiador para os professores - PORVIR
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Inovações em Educação

5 motivos que fizeram de 2021 um ano desafiador para os professores

Em um cenário de instabilidade, ausências e cuidados sanitários, confira alguns dos debates que acompanharam os educadores durante o ano

por Clube Porvir ilustração relógio 20 de dezembro de 2021

Todo ano letivo traz novos desafios para os professores. Pode até parecer clichê, mas a verdade é que cada turma é única, com seus diferentes interesses, ritmos e necessidades – principalmente em um cenário de instabilidade, ausências e cuidados sanitários para conter a pandemia de Covid-19. Com a mescla de atividades remotas e presenciais, novos debates se tornaram necessários na escola, enquanto velhas questões também vieram à tona, como acolhimento e construção de vínculo com os estudantes.

Durante todo o ano, o Clube Porvir criou trilhas formativas com conteúdos exclusivos para ajudar os professores em muitos dos desafios que atravessaram 2021. Foram inúmeras entrevistas, listas com indicação de recursos, infográficos e ferramentas para tornar esse processo mais leve e menos solitário.

Confira alguns dos temas que foram destaque:

Planejar e adaptar aulas em um período de incertezas
Em redes e escolas de todo o país, o início do ano letivo foi marcado por muitas indefinições. Entre debates sobre a reabertura das escolas e a volta de muitas cidades brasileiras à fase mais restritiva da pandemia, educadores tiveram que aprender a planejar aulas para um cenário híbrido e instável.

Nesse momento, para dar sequência às atividades foi preciso definir critérios muito claros para entender o que era essencial no currículo escolar e como os objetivos seriam alcançados dentro dos recursos e condições que estavam disponíveis.

Fazer os alunos abrirem as câmeras durante as aulas remotas
Enquanto duraram as atividades remotas ou mistas, uma pergunta também esteve presente na cabeça de todos ou quase todos os professores: como fazer meus alunos abrirem as câmeras?

A grande verdade é que não era possível forçar ninguém a aparecer diante das telas, mas compreender melhor os fatores que estavam por trás das câmeras desligadas ajudou muitos professores a pensarem em estratégias para contornar o problema. Atenção ao desenvolvimento socioemocional, momentos de quebra gelo, jogos até mesmo conversas individuais ajudaram a construir uma relação de confiança com crianças, adolescentes e jovens.

Lidar com o luto no ambiente escolar
No auge da pandemia, quando o país ultrapassava um cenário diário de 4 mil óbitos, as perdas também se tornaram ainda mais evidentes no ambiente escolar. Educadores e estudantes passaram a conviver com a ausência de pessoas e rotinas, trazendo uma demanda urgente para o ambiente escolar: como falar lidar com o luto?

Durante todo o ano, foi preciso desenvolver muita empatia e respeito, prestar atenção nas palavras e demonstrar carinho para acolher colegas e estudantes que perderam algo ou alguém. Também foi necessário entender que não seria possível lidar com todas as questões na sala de aula e que, muitas vezes, os próprios educadores também precisavam de ajuda e acolhimento.

Melhorar a relação com os alunos
O ano de 2021 também manteve aceso o debate sobre como cultivar e manter bons relacionamentos, mesmo diante de um cenário de cuidados para conter a pandemia. O diálogo e a construção de vínculos com a turma se tornaram fatores ainda mais importantes para garantir a aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens.

Para atrair mais interesse e motivação durante as aulas, algumas atitudes foram fundamentais, como empatia, empatia, transparência nas relações, respeito e cuidado com os gestos e a linguagem.

Ensinar para a geração Z sem ser ‘cringe’
Ainda na linha de relacionamento, uma discussão virtual entre millennials (nascidos entre os anos 1980 e o ano 2000, também chamada de geração Y) e geração Z movimentou as redes sociais e trouxe reflexões sobre como os interesses e gostos dos estudantes estão em constante transformação.

Entre concordâncias e discordâncias sobre o que é ser cringe (vergonha alheia), também surgiram algumas estratégias para ajudar professores a se aproximarem da turma. Entre elas, a escuta se tornou ainda mais importante para planejar aulas e atividades que atraem a atenção da geração Z.


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TAGS

competências para o século 21, coronavírus, educação integral, formação continuada, socioemocionais

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