9 dicas para professor escolher recursos educacionais digitais - PORVIR
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Como Inovar

9 dicas para professores escolherem recursos educacionais digitais

Explore recomendações do CIEB para educadores sobre como selecionar aplicativos e plataformas educacionais, melhorando o ensino em sala de aula

por Vinícius de Oliveira ilustração relógio 27 de junho de 2017

O uso de aplicativos educacionais pode ser divertido e gratuito, contudo, existe sempre o risco de não alcançarem os resultados prometidos para o aprimoramento do aprendizado. A fim de prevenir que educadores se deparem com “armadilhas pedagógicas”, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) disponibilizou a publicação “Orientações para Seleção e Avaliação de Conteúdos e Recursos Digitais”, um adicional à sua série de notas técnicas, abordando o assunto diretamente aos profissionais da educação. Esse documento foi criado para fomentar o debate público sobre inovação educacional.

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Conforme destacado pelo Porvir no guia “Tecnologia na Educação”, a tecnologia oferece acesso a uma vasta gama de recursos que podem ser empregados no ensino e na aprendizagem. Para progredir na discussão, o CIEB sublinha a necessidade de os professores possuírem a habilidade de escolher os conteúdos e as ferramentas mais apropriados para seus alunos. Estes devem estar em consonância com os objetivos de aprendizagem do currículo, apresentar consistência e fidedignidade, além de serem simples e intuitivos, a fim de que o processo de aprendizagem do uso desses recursos não prejudique o aprendizado do conteúdo em si.

Considerando esses critérios, o documento destaca nove fatores cruciais durante o processo de seleção:

1) Alinhamento curricular

Antes de utilizar recursos digitais, o professor deve estabelecer o conteúdo pedagógico necessário e os objetivos de aprendizagem desejados. É importante verificar se o recurso está alinhado aos objetivos, se está adequado ao público-alvo, e se é relevante, preciso e confiável. Importante também é analisar se as atividades propostas estão em consonância com os objetivos estabelecidos.

2) Qualidade e propósito

Para assegurar a adequação do conteúdo, o professor deve avaliar sua centralidade e relevância no processo de aprendizagem. Materiais como imagens, áudio e vídeos devem ser apropriados ao público e ao contexto, além de possuírem qualidade gráfica e sonora para um entendimento claro em diversas plataformas. Recursos com conteúdos com conteúdos com parcialidade política, religiosa ou étnica, preconceitos, material ofensivo ou omissões.

3) Inovação pedagógica e engajamento

A diversidade dos conteúdos digitais (textos, áudios, vídeos, interatividades, aplicativos, jogos) oferece amplas possibilidades de escolha para a aprendizagem. O educador deve planejar o uso eficaz dessa variedade, adaptando-se ao perfil dos estudantes e implementando métodos inovadores de ensino, como ensino híbrido e aprendizado personalizado, para fomentar o engajamento e facilitar a aprendizagem.

4) Permite a avaliação do aprendizado

Recursos educacionais devem mostram se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem. Isso pode ser realizado por meio de atividades variadas, avaliações informais, autoavaliações ou avaliações em grupo, além de avaliações formais que compararem o progresso do aluno com seu conhecimento prévio.

5) Facilidade de uso

Recursos de fácil utilização são fundamentais, não requerendo manuais ou instruções complicadas. A usabilidade envolve interfaces intuitivas, boa compatibilidade com diferentes dispositivos e um design que favoreça a aprendizagem sem sobrecarregar os alunos.

6) Compatibilidade com sistemas existentes

É essencial que o educador conheça os sistemas utilizados na instituição de ensino, como o Ambiente Virtual de Aprendizado, para assegurar a integração efetiva do recurso e o acesso aos resultados das atividades.

7) Infraestrutura tecnológica

O professor deve estar familiarizado com a tecnologia disponível na escola, avaliando se a infraestrutura suporta o uso do recurso. Isso inclui verificar dispositivos (computador, tablet ou smartphone), velocidade de internet, sistemas operacionais (iOS, Android, Linux, Windows, macOS), navegadores (Chrome, Firefox, Opera, Safari), disponibilidade de softwares (Audacity, Pacotes Microsoft 365, Google Workspace, Adobe, entre outros) e requisitos de segurança e privacidade.

8) Inclusão e acessibilidade

Os recursos devem oferecer funcionalidades que permitam o uso por estudantes com deficiência. As necessidades podem variar, mas pode-se destacar características como: interfaces adaptáveis, possibilidade de ajuste de fontes (cores, tamanhos), legendas e descrição de imagens, garantindo assim uma educação inclusiva.

9) Referências e compartilhamento

A busca por referências sobre o autor, a instituição ou empresa fornecedora do recurso é um dos passos mais importantes para avaliar a qualidade de recursos educacionais. A troca de experiências com outros educadores que já utilizaram o recurso pode oferecer sugestões valiosas sobre seus pontos fortes e limitações.

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aplicativos, cieb, inclusão, recursos educacionais abertos, tecnologia

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