A nova aristocracia americana
por Redação 30 de janeiro de 2015
Artigo da revista The Economist, em inglês, mostra como privilégios são passados de geração em geração nos Estados Unidos, apesar de o país nunca ter tido reis e lordes. Isso não acontece somente pela transmissão de riqueza, mas também pela educação.
Cada vez mais, o capital intelectual comanda a economia do conhecimento. Homens bem-sucedidos se casam com mulheres bem-sucedidas, fato que, segundo estimativa, aumenta a desigualdade em 25%, porque um lar com dois diplomas tem a renda muito maior. Seus filhos são beneficiados por um relacionamento estável e tem contato com 32 mil palavras a mais ao chegarem aos quatro anos do que aqueles de famílias de baixa renda.
Essas crianças crescem em boas escolas e, se chegarem às maiores universidades, podem ter ensino gratuito, enquanto a classe média tem de enfrentar uma enorme dívida com o financiamento. Isso acontece, segundo o artigo, porque a diferença entre ricos e pobres nos EUA é uma das maiores do mundo e porque o sistema educacional favorece os mais ricos. O investimento hiperlocal ainda faz com que escolas em regiões ricas recebam mais dinheiro do que aquelas em áreas mais sensíveis.
Leia a matéria original em The Economist