Professor transforma leituras obrigatórias do vestibular em músicas de rock - PORVIR

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Professor transforma leituras obrigatórias do vestibular em músicas de rock

por Redação ilustração relógio 13 de abril de 2016

Memorizar uma música da qual nós gostamos muito é fácil, né? Mas na hora de decorar a matéria do vestibular, fica mais complicado. Pensando nisso, o professor de história e compositor Alexandre Leocádio compôs um CD com clássicos da literatura, como O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, Vidas Secas, de Graciliano Ramos e Memórias Póstumas de Brás Cuba, de Machado de Assis.

Segundo o compositor, o CD “Literalmente Rock” é, inicialmente, para estudantes do ensino médio que estão prestando vestibular. O lançamento do disco está marcado para o dia 14 de maio, na Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba.

Veja um trecho da música “Bentinho, faça-me o favor”:

“Bentinho, faça-me o favor!
Mulher nenhuma nesse mundo aguentaria o seu amor.
Não pensa em outra coisa…
Ciúme bobo de menino mimado.
Dissimulada é assim que você me vê
(…)
Carregue em sua mente a cruz da insegurança
Traído ou não traído eis a sua questão.”


Leia a matéria original em G1

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Alexandre Leocádio

Olá, pessoal. Fico grato pela divulgação do meu trabalho mas tenho algumas ponderações. Em primeiro lugar, não componho músicas para facilitar a memorização de um determinado conteúdo literário. Em nenhum momento declarei isso ao Portal G1 (site da matéria original). Em segundo lugar, poderiam ter entrado em contato comigo, o que me deixaria muito feliz em esclarecer a minha proposta de trabalho. Ressalto que é um grande equívoco atribuir a “função” de memorização ao meu esforço de transposição didática. Quem se presta a esse tipo de metodologia são professores de cursinhos pré-vestibular os quais, apropriam-se com grande competência de paródias (em muitos casos) para facilitar as decorebas, sobretudo, de fórmulas de áreas das ciências exatas (para esse contexto pode funcionar e ter adesão dos alunos, mas não é o meu caso). Ressalto ainda que não tenho nada contra paródias, simplesmente, prefiro compor, quer seja a letra, quer seja a melodia da música. Por favor, coloco-me a disposição para esclarecer melhor a minha intencionalidade artística e pedagógica. EU DISCORDO DO QUE ESTÁ ESCRITO NO PRIMEIRO PARÁGRAFO DESTE ARTIGO POIS NÃO REFLETE A MINHA REAL CONCEPÇÃO SOBRE O DIÁLOGO ENTRE MÚSICA E LITERATURA E EM NENHUM MOMENTO FOI ESSE O TEOR DA ENTREVISTA QUE CONCEDI AO PORTAL G1.

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