Faltam muitas respostas para reforma do ensino médio, diz presidente do Consed

A reforma do ensino médio que vai permitir aos estudantes seguir diferentes itinerários formativos ainda não saiu do papel. Para o presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Idilvan Alencar, ainda há muitas perguntas sem resposta, o que não é ruim já que permite a oportunidade de envolver professores e alunos nas mudanças. Na última sexta-feira, o órgão realizou em Belo Horizonte (BH) sua terceira reunião do ano.

“Fazer uma reforma do ensino médio sem ouvir os principais atores da educação faz com que seja muito complicada a implementação. É até fácil elaborar uma proposta de reforma e entregar pro Congresso, mas na hora de implementar, o professor tem que ser ouvido e eu defendo isso fortemente”.

Outra discussão diz respeito ao desafio de garantir a todos os estudantes a possibilidade de escolha de um dos cinco itinerários formativos estabelecidos pela reforma: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional. Como as escolas não são obrigadas a oferecer todas elas, a preocupação recai sobre municípios pequenos que muitas vezes possuem apenas um ou duas instituições.

 

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