Já pensou estudar ou dar aulas em um espaço projetado nos mínimos detalhes para proporcionar conforto e bem-estar aos seus usuários? São assim os edifícios de espaços educacionais ganhadores do Prêmio Architizer A+Awards de arquitetura deste ano.
Bastante originais entre si, como um jardim de infância com estética minimalista e divertida ou uma escola organizada como uma vila repleta de ruas verdes, eles trazem alguns aspectos em comum. Em geral, usam muita luz e ventilação natural, têm amplos espaços abertos, que podem ser usados de diferentes maneiras, e contam com acabamentos suaves e neutros, segundo o diretor de conteúdo da Architizer, Paul Keskeys, que conversou por e-mail com o Porvir.
Em sua sétima edição, o prêmio inclui várias categorias, como residencial, comercial, paisagismo, hospitalidade, transportes, prédios culturais, governamentais, entre outros. Veja ao final da reportagem a galeria de fotos com os melhores projetos de 2019 nas categorias jardins de infância; escolas de ensino fundamental e médio e instituições de ensino superior e instalações de pesquisa. Eles estão localizados nos Estados Unidos, Canadá, França, China, Japão, Suíça, Dinamarca, Ruanda e Alemanha.
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Confira abaixo a entrevista com Paul Keskeys:
Porvir – Quais são as tendências de arquitetura para escolas ou espaços educacionais?
Paul Keskeys – Nos últimos anos, as principais tendências no projeto de edifícios educacionais giram em torno de uma maior conscientização dos projetistas sobre a importância dos fatores ambientais que afetam a saúde e o bem-estar de estudantes e funcionários. Por exemplo, os arquitetos estão maximizando a luz natural e a ventilação passiva em todos os espaços de aprendizagem, além de especificar materiais resilientes e seguros, que podem suportar o uso diário intenso sem se degradarem com o tempo.
Há também uma mudança em direção a uma programação mais flexível, incluindo layouts de plano aberto que podem ser adaptados para se adequarem a abordagens futuras da educação. Isso inclui a integração de áreas comuns generosas, que permitem atividades sociais e o compartilhamento informal de conhecimentos entre colegas, e uma abordagem mais holística para projetar espaços ao ar livre, tratando pátios e jardins como extensões dos espaços internos de estudo.
Porvir – Como a aprendizagem pode ser facilitada em locais como os dos vencedores do prêmio?
Paul Keskeys – Embora os projetos educacionais vencedores do prêmio A+ deste ano variem amplamente em sua abordagem, cada um abrange o potencial de espaço aberto e acabamentos suaves e neutros como cenário de aprendizagem.
Por exemplo, o WeGrow – um jardim de infância de Nova York projetado pelo (escritório de arquitetura) BIG (Bjarke Ingels Group) – é descrito pela empresa como um “cenário de aprendizagem interativa”, no qual um grande espaço aberto é dividido em zonas mais íntimas por móveis arquitetônicos suavemente curvos. Enquanto isso, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Cornell do (escritório) WEISS/MANFREDI, em Ithaca, Nova York, gira em torno de uma enorme galeria cheia de luz, revestida de madeira.
Outros projetos vencedores ampliam seus ambientes de aprendizagem ao ar livre – a Glassell School of Art, da Steven Holl Architects, em Houston têm um teto acessível e um anfiteatro para complementar os jardins de esculturas, enquanto a Escola Hangzhou Haishu, da LYCS Architecture, é organizada como uma vila por si só, com pátios e ruas verdes conectando todos os edifícios.
Porvir – Qual projeto mais chamou sua atenção na edição deste ano?
Paul Keskeys – Meu projeto educacional favorito premiado com o prêmio A+ é provavelmente o 123+ Kindergarten em Shanghai, China, projetado pelo OfficeOffCourse. O projeto possui uma estética minimalista e divertida, com divisórias elegantes em arco e lustres pendentes em forma de nuvem. A elegância e sofisticação deste espaço desmente a função do edifício, que abriga um jardim de infância. É impressionante!
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O prédio da École Communale Jacqueline de Romilly, em Cannes, na França, fala da memória e lembranças do passado e do futuro. O projeto, do Atelier Stéphane Fernandez, se comunica com a paisagem montanhosa de Cannes e do mar Mediterrâneo. A luz suave dos galpões expressa uma riqueza de emoções e sensações que favorecem a aprendizagem das crianças – Architizer.com
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Grandes janelas de vidro permitem a abertura das salas de aula para o mundo. A luz é onipresente, poderosa e brilhante. A espessura das paredes e o uso de persianas protegem a área interna do calor. A luz indireta, junto com a cor amarela das cadeiras, conduz a um aprendizado pacífico – Architizer.com
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A escola WeGrow, em Nova York, nos Estados Unidos é um espaço de aprendizagem interativa, que apoia uma abordagem consciente da educação, nutrindo o crescimento, o espírito e a mente da criança do século 21. O projeto, do escritório Bjarke Ingels Group (BIG), tem espaços com várias funções, que permitem que as crianças se movimentem livremente e aprendam com o ambiente ao redor e entre si. A arquitetura incentiva a colaboração, enfatizando os espaços transparentes e comuns: quatro salas de aula, oficinas flexíveis, espaço comunitário, estúdio polivalente, estúdio de arte, sala de música e espaços de apoio à energia da criação e da união – Architizer.com
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A leitura nas colmeias faz parte de uma biblioteca imersiva. Cada estação de aprendizagem inclui móveis com detalhes e materiais cuidadosamente projetados para otimizar o ambiente educacional. Professores e pais dividem o saguão com as crianças, onde um recanto lúdico se forma a partir do recorte suave nas paredes para servir como uma área flexível de trabalho, reunião e espera. Nuvens acústicas feitas de feltro refletem os diferentes padrões da natureza. São iluminadas com lâmpadas que mudam de cor e intensidade dependendo da hora do dia – Architizer.com
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O projeto da escola CLC Beijing, em Pequim, na China, do escritório HIBINOSEKKEI+Youji no Shiro, se ajusta aos vários programas de educação. Há locais, como a horta, onde as crianças podem brincar e explorar sua curiosidade e outros onde podem se concentrar em suas atividades. A cor tem apenas dois tipos para ser simples e quente – Architizer.com
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É fácil reconhecer o objetivo de cada módulo da escola. O espaço é inspirado nas antigas ruas da cidade de Pequim. Cada módulo é tão flexível que a parede pode ser colocada e retirada livremente de acordo com o programa educacional. Um espaço no andar superior pode ser usado para as crianças brincarem e aprenderem. Cada corredor, como as ruas da cidade, tem espaços para leitura e encontros – Architizer.com
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O HN Nursery, em Kanagawa, no Japão é um berçário inspirado no meio ambiente. O projeto do escritório HIBINOSEKKEI+Youji no Shiro foi pensado para que as crianças possam sentir a natureza durante o dia todo, desenvolvendo sua sensibilidade e criatividade em brincadeiras animadas e estimulantes. As crianças podem subir em uma árvore plantada no chão em uma das salas. O telhado de vidro permite que a luz do sol invada o local, de onde as crianças podem observar as nuvens flutuando no céu – Architizer.com
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Na área externa, as crianças podem sentir as mudanças de estação e clima. Podem sentir também o calor da luz solar, o toque do solo, o cheiro da flor e ver a cor do céu. No playground, há uma grande colina com cinco metros de desnível. No local, as crianças podem realizar atividades físicas, como brincar de rastejar, rolar na grama, escorregar e cavar – Architizer.com
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O Jardim de Infância 123+ fica dentro de um shopping center recém-construído em Xangai, na China. Adota o método de educação Montessori, que vê a criança como alguém naturalmente ansioso por conhecimento e capaz de iniciar o aprendizado em um ambiente cuidadosamente preparado. No projeto, o escritório OfficeOffCourse buscou manter tudo abstrato e puro, criando um novo mundo pertencente apenas às crianças. O espaço principal é livre de divisórias verticais e usa a paisagem do solo para dividir espaços para pequenos grupos de crianças – Architizer.com
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O espaço tem muitas características únicas que podem ser descobertas pelas crianças. Com isso, a própria arquitetura passa a ser a ferramenta de aprendizagem: elas aprendem conceitos com a exploração e não com instruções diretas. O espaço é aberto, tentando incentivar as brincadeiras com os colegas e o desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo. A sala de espera oferece troca de sapatos e um espaço onde os pais podem esperar e observar seus filhos na aula. A localização da recepção garante que todas as crianças estejam sob supervisão – Architizer.com
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A nova escola primária e secundária Verney, em Puidoux, na Suíça, está situada em um local já parcialmente ocupado por uma escola cuja capacidade teve que ser aumentada. A estrutura do edifício existente, sua estabilidade, as boas condições do concreto e a qualidade dos volumes construídos levaram os arquitetos do escritório a-rr a considerá-lo como um ponto de ligação no desenvolvimento do projeto. O prédio abriga hoje o novo programa do centro de convivência infantil, a piscina, a biblioteca e duas salas especiais. O novo edifício consiste em uma estrutura metálica leve sobre estacas para atender às restrições do terreno pantanoso – Architizer.com
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A organização das classes, que se baseia em um sistema de módulos repetidos em uma grade regular, corresponde a uma construção contemporânea com uma geometria em forma de estrela que fornece o máximo de fachadas. As áreas de circulação modeladas em perspectiva reduzem a percepção do comprimento e garantem o gerenciamento eficaz do fluxo de alunos – Architizer.com
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A Escola Skovbakke, em Odder, na Dinamarca, tem dois andares e capacidade para 650 alunos, além de uma creche para cem crianças. A nova construção substitui uma escola existente. Sua arquitetura e materiais são inspirados nos arredores, no bairro e em uma floresta. A experiência de uma escola acolhedora é enfatizada no layout com três estruturas orientadas para um átrio central, que se abrem para os arredores e estabelecem diversos e interessantes espaços paisagísticos e de construção, tanto no exterior quanto no interior. O escritório CEBRA, responsável pelo projeto, preservou o maior número possível de árvores originais, com o intuito de proporcionar uma transição suave para o ambiente verde. As poucas árvores que tiveram que ser cortadas foram reutilizadas no interior da escola como móveis – Architizer.com
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A escola tem foco especial no exercício como parte natural da vida cotidiana. Por isso, as linhas de sinalização do trajeto de fuga em caso de incêndio são projetadas como faixas para exercícios. Em cada sala de aula, há uma área projetada especificamente para atividades físicas e a academia múltipla da escola está diretamente ligada à área comum, permitindo que seja utilizada nos intervalos. A combinação de tetos altos e baixos, claros e escuros, pequenos e grandes espaços permite que as crianças se voltem para diferentes situações sociais – grandes assembleias, grupos menores ou sozinhos – dependendo de suas necessidades e humor – Architizer.com
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O projeto da Escola Hangzhou Haishu, no complexo de inovação tecnológica Future Sci-Tech City, em Hangzhou, na China, inclui um jardim de infância e uma escola de ensino fundamental e é inspirado em um desenho infantil aleatório que retrata sua escola ideal, uma pequena cidade cheia de espaços em escala pequena e ruas “alegres”. Com base nessa inspiração, o campus de 28.000 metros quadrados foi dividido em 15 volumes de dimensões menores. A escala de cada volume aumenta gradualmente de acordo com o crescimento das crianças e a variação de seus comportamentos. O ambiente confortável é formado por pequenos pátios internos, dentro e entre esses volumes. A arquitetura e o design de interiores são da LYCS Architecture – Architizer.com
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Como uma pequena sociedade, a escola permite que os alunos construam sua própria consciência social com a experiência diária. Aderindo a uma variação especial de escala, o design de todo o campus acompanha de perto o crescimento e a emoção de seus usuários, que podem criar seus próprios contos de fadas – Architizer.com
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Todos os espaços funcionais são conectados por pátios internos e corredores de diferentes graus de abertura. Escadas e corredores servem como locais de atividades além de serem espaços de circulação. O projeto, criado para que as crianças gostem de viver e estudar na escola, subverte o planejamento escolar tradicional das cidades chinesas modernas, com ambientes em escala adulta em estágios excessivamente precoces – Architizer.com
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Em resposta à enorme necessidade de infraestrutura da África nos próximos 30 anos, o MASS Design Group lançou o Centro Africano de Design em 2016. O centro capacita líderes que projetarão um mundo mais equitativo, justo e sustentável. A bolsa culminou com a abertura da Escola Primária Ruhehe, em Ruhengeri, em Ruanda, em outubro de 2018. Guiados pela equipe do MASS, os bolsistas realizaram oficinas comunitárias, entrevistaram estudantes, acompanharam professores e avaliaram as condições existentes. A avaliação mostrou que o projeto deveria usar o design de alta qualidade para criar ambientes de aprendizagem e lazer mais dignos que pudessem estabelecer um modelo replicável para o país. Para isso, foram criados ambientes de aprendizagem confortáveis. O design da sala de aula inclui clarabóias e prateleiras de luz para difundir a luz direta do sol, janelas operáveis para facilitar a ventilação natural e painéis de tecido e telhas de barro para absorver o som – Architizer.com
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O design do campus busca unir a escola e a comunidade e criar espaços distintos para aprender e brincar. O prédio fica ao longo de uma parede curva de pedra vulcânica local, em homenagem ao artesanato ruandês. A praça central convida a reuniões da comunidade, e os pátios externos têm áreas para brincadeiras. Os bolsistas investiram em recursos locais, com 80% dos materiais de construção adquiridos a no máximo 50 quilômetros do local, reduzindo as emissões de carbono, normalmente criadas na importação de materiais estrangeiros. Um total de 110 moradores locais trabalharam na obra. Respondendo às altas taxas de desemprego juvenil e à falta de mulheres na indústria da construção, o grupo treinou uma força de trabalho 35% feminina e 18% jovem. O orçamento estabeleceu um modelo acessível e replicável de infraestrutura educacional
– Architizer.com
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O conceito educacional da “Munich Learning House” (Münchener Lernhaus) é o ponto de partida para o desenvolvimento de um módulo de casa de aprendizagem inteligente e construtivamente madura, que consiste em quatro salas de aula cada uma, duas salas interconectadas para atendimento de dia inteiro e uma área de trabalho para ensino e pessoal de apoio, organizado em torno de um espaço comum central. A qualidade deste espaço pode ser vivenciada por professores e alunos, como o oposto de uma estrutura modular estereotipada. O projeto é do escritório wulf architekten – Architizer.com
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Todas as salas têm acesso direto ao exterior por meio de varandas, o que permite o uso irrestrito de toda a casa de aprendizagem e em conformidade com a política de proteção contra incêndio. As quatro escolas primárias com atendimento de dia inteiro estão localizadas no antigo complexo militar Ruth-Drexel-Strasse, em Oberföhring, na Praça Bauhaus, em Schwabing, no conjunto habitacional Freiham, em Gustl-Bayrhammer-Strasse, e em Aubinger Allee. –
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O novo prédio do Estúdio de Design Thomas P. Murphy, da Escola de Arquitetura, da Universidade de Miami, na cidade de Coral Gables, na Flórida (EUA), serve como exemplo para os alunos que estudam no local ao trazer princípios básicos da arquitetura moderna em seu projeto, realizado pelo escritório Arquitectonica. O canto do telhado dobra-se sobre a ponta mais ao sul do edifício, protegendo o espaço interior da luz solar mais forte. Localizado no centro de um cruzamento, o edifício cria uma praça e um caminho adjacente, que funcionam como uma ligação entre o campus e o metrô. Dentro do espaço, há volumes menores, como um laboratório que perfura a fachada. O plano aberto acomoda mais de 70 mesas e é adaptável aos futuros estilos de trabalho ou estudo. Os escritórios do corpo docente são móveis e podem ser redesenhados e reconstruídos pelos alunos a cada ano, criando um ambiente de criatividade e colaboração – Architizer.com
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Construído em 2018, o edifício tem espaços altos e flexíveis, tanto internos como externos. As colunas de tubos de aço suportam o pé-direito alto de seis metros de altura para criar uma sensação de abertura e permitir que a luz natural permeie o edifício. Janelas operáveis incentivam a passagem de ar fresco e o uso reduzido de ar-condicionado. O prédio pode funcionar durante o dia sem a necessidade de iluminação artificial. A entrada principal se espalha para um saguão informal e continua como um corredor que atravessa os estúdios e chega a uma porta traseira. Os estúdios do lado sul têm acesso direto à área de trabalho ao ar livre – Architizer.com
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Localizada em Richmond, no Canadá, a Wilson Escola de Design, da Universidade Kwanthlen Polytechnic, tem como visão ser a principal escola de design da Costa Oeste do país, reconhecida por promover a inovação em áreas como moda, artes gráficas e design de interiores. Próximo a um rio, as condições do terreno exigiram uma abordagem estrutural ao mesmo tempo leve e rígida no projeto do escritório KPMB Architects. Em essência, a estrutura tinha que funcionar como um navio. Além de fornecer uma nova face e entrada principal para o campus, o design redireciona todo o recinto para valores de acessibilidade, sustentabilidade, abertura e transparência – Architizer.com
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O estilo industrial de armazém do século 19 do prédio foi desenvolvido para criar um espaço aberto e racional, com pé-direito alto e materiais sustentáveis. O edifício incorpora princípios básicos, como 100% de ar fresco, luz natural, vistas e conexão ao ar livre – com um plano flexível e robusto – e sistema estrutural de madeira pesada, que pode durar mais de cem anos. O espaço está organizado em três zonas. Uma delas é pública e a principal interface com a indústria. Inclui laboratórios de testes e uma incubadora para a área de moda. Outra zona abriga os cursos e estúdios e a terceira funciona como espaço para eventos e conferências – Architizer.com
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O invólucro de vidro fosco do edifício da Escola de Engenharia Polytech, em Le Bourget, na França, muda sua aparência ao longo do dia. Projetado pelo escritório de arquitetura Moreau Kusunoki, o prédio busca a eficiência ambiental e de manutenção. O vidro, às vezes translúcido, às vezes transparente, brinca com a luz natural. À noite, o edifício, que fica em um terreno de quatro mil metros quadrados, se destaca como uma lanterna – Architizer.com
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Construído em 2018, o prédio é composto por quatro volumes, que parecem se destacar um do outro. O espaço restante gera abrigos e caminhos, que são todos espaços de convívio e de encontro. Com uma multiplicidade de usos – pesquisa, ensino, gestão administrativa e vida estudantil – a fluidez do tráfego é uma questão fundamental para o bom funcionamento da Polytech e para o uso do público – Architizer.com
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A nova Escola de Arte Glassell, em Houston, Texas (EUA), serve como instituto de ensino do Museu de Belas Artes da cidade. O exterior é construído a partir de 178 painéis de concreto pré-moldado exclusivos que compõem a superfície externa, alternando-se com 170 painéis de vidro, que fornecem luz natural a todos os estúdios e salas de aula. Situado em um terreno adjacente ao Jardim de Esculturas Lillie e Hugh Roy Cullen, projetado por Isamu Noguchi, o edifício substitui as instalações da escola de 1979. O edifício em formato de L, projetado pelo escritório Steven Holl Architects, define duas arestas da praça. Sua linha de telhado inclinada e transitável, ancorada por um anfiteatro em degraus, estende a praça até um jardim superior – Architizer.com
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O edifício de três andares tem estúdios de última geração e espaços sociais. As peças estruturais planas simples de concreto jateado começam com o ângulo do plano inclinado do telhado e dão personalidade aos espaços internos, no espírito de simplicidade e franqueza empregado pelo edifício original de Mies Van der Rohe – Architizer.com
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A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Cornell, localizada em Ithaca, no estado de Nova York, nos EUA, é internacionalmente reconhecida em educação veterinária, pesquisa, diagnóstico e cuidados com animais. O projeto, do escritório WEISS/MANFREDI, busca transformar o complexo atual – uma coleção desconectada de edifícios individuais – em um campus mais unificado que mostra claramente o ensino e a pesquisa inovadores da faculdade. A nova expansão e reconfiguração adiciona novos espaços de ensino, conecta o hospital aos espaços acadêmicos e cria espaços públicos para atividades programadas e espontâneas.
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Uma praça de entrada recebe estudantes, professores e visitantes e se abre para uma galeria cheia de luz. A demolição seletiva criou oportunidades para reconectar os laboratórios existentes e inserir uma série de espaços de sala de aula centralizados em torno da galeria revestida de madeira. O projeto cumpre os requisitos programáticos de expansão das instalações por meio de reformas estratégicas no interior e novas adições arrojadas, além de criar um campus interno coerente que é uma expressão convincente da vitalidade e relevância crítica da medicina veterinária – Architizer.com
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