Baixa escolaridade de candidatos assusta, mas não inviabiliza exercício do mandato
por Redação 29 de agosto de 2016
Você sabia que, segundo alguns especialistas, o currículo “básico” de alguns políticos não inviabiliza o cumprimento de suas obrigações durante seus mandatos? É o que afirma o cientista político e professor da PUC-Minas, Dimas Antônio de Souza. “Para o exercício do mandato, basta estar em dia com as obrigações de cidadão, além de não ser condenado”.
Essa afirmação pode causar certo espanto diante de alguns dados: em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, apenas um em cada cinco candidatos frequentou a faculdade. Quase metade dos 77 mil candidatos a vereador e prefeito não têm diploma de ensino médio. Cerca de 2,5 mil só sabem ler e escrever.
Assim como Souza, o cientista político e doutorando na UFMG, Denisson Silva, defende que é importante que o candidato tenha desenvolvido habilidades lógicas, como articulação política e capacidade de negociação.
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