Educação Integral – Formação de Gestores e Professores
por Redação 18 de outubro de 2013
A educação integral propõe um novo paradigma, que reconfigura o modelo tradicional de escola. Para dar conta dessas mudanças, gestores e professores precisam repensar suas práticas e desenvolver as capacidades requeridas para desempenhar suas novas funções, tanto na gestão e rotina escolar, quanto no desenho curricular e pedagógico da escola.
As políticas de formação devem permitir que os gestores:
Motivação: Resgatem sua história profissional e reflitam sobre o sentido da sua escolha e profissão.
Informação: Tenham acesso à produção de conhecimentos sobre novas oportunidades, conceitos, técnicas e práticas pedagógicas disseminadas no Brasil e no mundo.
Reconhecimento: Conheçam o território onde a escola se insere e tenham acesso a metodologias e estratégias para articulação de parcerias com diferentes setores e equipamentos sociais (UBS, CRAS, Conselho Tutelar, Defesa Civil, organizações sociais, associações de moradores).
Continuidade: Disponham de espaços e oportunidades para discutir conceitos e práticas de educação integral de forma contínua e integrada ao projeto político pedagógico, ao calendário e às demandas da escola.
Técnica: Possam acessar parceiros e conhecimentos oriundos de outras secretarias de educação, outros órgãos do poder público, da iniciativa privada e do terceiro setor, por meio de acordos de cooperação estruturados por suas redes de ensino.
Troca: Tenham contato com outros gestores, via encontros regionais estruturados a partir dos temas centrais da educação integral e de dúvidas comuns a todos os atores da rede. Esses encontros devem prever a troca de experiências e a busca por soluções compartilhadas entre diferentes escolas.
Referências: Tenham acesso a materiais de referência e participem de encontros, eventos formativos e fóruns de discussão sobre educação integral, a fim de ampliar o repertório para novas oportunidades educativas, experiências e conceitos sobre o tema.
Construção: Possam propor adequações para o programa ou política de educação integral, em conjunto com a secretaria ou órgão regional de ensino, associando sua formação ao aprimoramento contínuo da estratégia desenvolvida por sua rede.
Pertinência: Participem de processos formativos estruturados a partir de questões concretas, que tenham aplicabilidade e impacto direto na prática escolar.
Academia: Apropriem-se da produção acadêmica sobre o tema, tanto por meio de cursos de pós-graduação e extensão, quanto acessando os conhecimentos científicos produzidos pelas universidades.
Certificação: Sejam reconhecidos por participar de atividades e espaços formativos, tanto via progressão e qualificação na carreira, quanto por certificados de participação.
Proximidade: Recebam orientação de formadores que conheçam profundamente a realidade escolar e enderecem questões concretas relativas à implementação dos seus programas de educação integral.
Docência: Compartilhem momentos formativos com os professores das escolas, de forma a ampliar o intercâmbio de conhecimentos e práticas e seu diálogo com diferentes atores do universo escolar.
Inspiração: Realizem visitas de campo para conhecer práticas e experiências de outras escolas e outros contextos sociais.
Avaliação: Possam discutir e pensar novas possibilidades para avaliar tanto sua escola e o desenvolvimento integral dos estudantes, quanto o próprio programa e que aprenda a envolver nesses processos de monitoramento toda a sua comunidade escolar, envolvendo professores, funcionários, estudantes e familiares.
As políticas de formação devem permitir que os professores:
Continuidade: Disponham de espaços e oportunidades para discutir conceitos e práticas de educação integral de forma contínua e integrada ao projeto político pedagógico, ao calendário e às demandas da escola.
Assista também ao vídeo com a palestra de Ana Emilia Gonçalves de Castro, da Universidade Federal de Pernambuco (PE):
Reconhecimento: Reconheçam sua importância e se percebam valorizados pela sua comunidade, escola e secretaria.
Informação: Tenham acesso à produção de conhecimentos sobre novas oportunidades, conceitos, técnicas e práticas pedagógicas disseminadas no Brasil e no mundo.
Território: Possam ter acesso a experiências educacionais diversas, tanto as que acontece no território onde a escola se insere, quanto as que são desenvolvidas por outros professores, de forma a construir conhecimentos e práticas de forma colaborativa com a comunidade e novos agentes e espaços educativos.
Apoio: Possam ter acesso a seu gestor continuamente, garantindo sua participação efetiva na construção do projeto político pedagógico da escola e no desenvolvimento do seu próprio processo de formação continuada.
Referências: Tenham acesso a materiais de referência e participem de encontros, eventos formativos e fóruns de discussão sobre educação integral a fim de ampliar o repertório para novas oportunidades educativas, experiências e conceitos sobre o tema.
Troca: Tenham contato com outros professores, em encontros regionais estruturados a partir dos temas centrais da educação integral e de dúvidas comuns a todos os atores da rede. Esses encontros devem prever a troca de experiências e a busca por soluções compartilhadas entre diferentes escolas.
Pertinência: Participem de processos formativos estruturados a partir de questões concretas, que tenham aplicabilidade e impacto direto na prática escolar.
Academia: Apropriem-se da produção acadêmica sobre o tema, tanto por meio de cursos de pós-graduação e extensão, quanto acessando os conhecimentos científicos produzidos pelas universidades.
Certificação: Sejam reconhecidos por participar de atividades e espaços formativos, tanto via progressão e qualificação na carreira, quanto por certificados de participação.
Proximidade: Recebam orientação de formadores que conheçam profundamente a realidade escolar e enderecem questões concretas relativas à implementação dos seus programas de educação integral.
Gestão: Compartilhem momentos formativos com os gestores das escolas, de forma a ampliar o intercâmbio de conhecimentos e práticas e seu diálogo com diferentes atores do universo escolar.
Avaliação: Possam pensar e estruturar novas formas de avaliar seus estudantes, reconhecendo a complexidade e as múltiplas dimensões de cada individuo para além dos aspectos cognitivos. E que, junto à equipe gestora e à comunidade escolar, possa pensar meios de avaliar a escola e o programa de educação integral como um todo.