Nos EUA, 44% dos estudantes de ensino médio relatam problemas de saúde mental
por Redação 11 de abril de 2022
A primeira pesquisa representativa nos Estados Unidos com estudantes do ensino médio conduzida pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), órgão que no Brasil equivale à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostra que mais de um terço dos secundaristas relataram problemas de saúde mental durante a pandemia do COVID-19. Ao descreverem os sintomas, 44% dos estudantes responderam que se sentiam persistentemente tristes ou sem esperança no ano passado.
Estudantes marginalizados relataram níveis ainda maiores de trauma de saúde mental. Estudantes que eram lésbicas, gays ou bissexuais relataram maiores níveis de saúde mental precária, abuso emocional por parte dos pais ou responsáveis e tentativas de suicídio. Dos estudantes LGBTQ, 76% relataram sentir essas emoções em comparação a 37% dos estudantes heterossexuais.
“Então, antes da pandemia, qualquer que fosse o grau de isolamento um do outro ou do apoio social, isso também foi exacerbado durante a pandemia”, disse Kathleen Ethier, diretora do CDC para adolescência e educação.
Os dados confirmam “o que tantas famílias viram acontecer diante de seus olhos”, acrescentou Mitch Prinstein, diretor de ciências da American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia). “As crianças sofriam em altos níveis antes da pandemia do COVID-19, e agora o estresse da pandemia levou a aumentos no uso de substâncias, sintomas de saúde mental e até taxas de suicídio”.
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