Plataforma adaptativa de matemática ajuda professor a acompanhar a aprendizagem - PORVIR
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Inovações em Educação

Plataforma adaptativa de matemática ajuda professor a acompanhar a aprendizagem

Eduten, ferramenta finlandesa disponível no Brasil, trabalha a autoestima do aluno e entrega ao professor relatório detalhado sobre acertos e dificuldades

Parceria com Base2Edu

por Redação ilustração relógio 8 de outubro de 2020

Uma das preocupações de professores ao longo do período de aulas remotas tem sido como acompanhar os estudantes do outro lado da tela. E isso não se resume a saber se eles estão ou não fazendo os exercícios, mas quais são os pontos que trazem dificuldade. Neste momento, a tecnologia adaptativa ajuda o professor a entender melhor os hábitos dos estudantes e ter confiança para avançar ou recuperar um ponto das aulas cujas habilidades básicas ainda demandam uma atenção especial.

“Com a tecnologia, é possível enxergar problemas antes que eles fiquem enormes. Os professores me contam que passam conhecer melhor cada estudante, mesmo aqueles que são mais quietos e ficam despercebidos em uma sala de aula tradicional”, diz Einari “Eikka” Kurvinen, chefe de pedagogia da Eduten Playground, uma plataforma adaptativa disponível no Brasil pela Pro4Edu. Se antes o trabalho de selecionar exercícios e corrigi-los demandava um grande tempo do professor, agora essa tarefa está a alguns cliques de distância. “Agora a correção toda acontece de forma automática. Professores podem oferecer feedback (retorno avaliativo) imediato, o que também ajuda o estudante a refletir sobre como está aprendendo”.

Como um professor que atua em um sistema que privilegia projetos e atividades práticas, Eikka explica que a solução apresentada pela Eduten não é entregar uma lista padronizada de exercícios e obrigar o aluno a responder cada um deles. Pela maneira com que a plataforma é gamificada, o aluno tem seu esforço reconhecido e recebe troféus mesmo quando não consegue resolver toda a lista.  Ao final, é possível identificar tendências em sua aprendizagem. “O professor vê como os alunos estão aprendendo, que hora do dia eles estão resolvendo os exercícios e como isso impacta em seu desempenho. Se fazem tarde da noite, quando já estão cansados, pode ser que não consigam dar o melhor de si”.

Adoção no Brasil
Acostumados ao uso de ferramentas digitais, os alunos do Colégio Américo de Oliveira, no Rio de Janeiro (RJ) tiveram contato com a Eduten durante as aulas remotas.  “Ela não é só um quiz, por exemplo. Em um jogo de carrinhos, eles podem comandá-lo totalmente a partir de setas, como se estivessem realmente em um videogame”, explica a professora de matemática Alessandra dos Anjos.

Alessandra, professora de matemática dos sextos e sétimos anos do ensino fundamental 2, diz que a escola procurava recursos que não só mantivessem alunos desenvolvendo atividades de casa, como ainda os incentivasse e mostrasse a equipe detalhes do percurso. “A Eduten dá estatísticas muito detalhadas porque mostra o tempo que o estudante levou para resolver as questões, o que acertou e errou. Então é possível ter um panorama muito interessante sobre os conteúdos. Podemos filtrar o tipo de assunto que queremos que os alunos percorram e a ferramenta fornece o detalhamento.”

Os dados sobre os exercícios e as avaliações realizados de forma online ajudaram a professora no período de revisão de aprendizagem. “Os estudantes começaram a usar a Eduten em um período antes da prova, então funcionou como uma revisão. Depois das avaliações, começamos  a recuperação de aprendizagem.Dessa vez, usei não só as respostas dos alunos nas avaliações, mas também os dados da plataforma. Isso ajudou a identificar as principais dúvidas”, afirma Alessandra.

Um desses conteúdos que geralmente os alunos apresentam dificuldade é o de operaçãocom números inteiros, conceito que pôde ser bem explorado no ambiente online. Segundo a professora, o estímulo da plataforma também rendeu resultados positivos para alunos com questões de comportamento e de aprendizagem. “Um aluno que tem dislexia em um grau bem elevado se destacou. Nós fizemos um campeonato para ver quem teria maior pontuação e esse menino teve uma classificação excelente e foi para a final. Esse retorno foi maravilhoso.”

O Colégio Filomena de Marco, em São Paulo (SP), também realizou um piloto com a plataforma durante a quarentena. De acordo com Marta Helena Baldoino, supervisora e coordenadora da escola, a ferramenta ajudou alunos a perderem o receio que têm diante da disciplina. Na Eduten, alunos podem tentar resolver um exercício quantas vezes quiserem, sem perder pontos por isso, o que no limite impacta a autoestima.

“O professor de matemática do 7º ano, turma que usou a plataforma, é uma pessoa que topa tudo e, depois da experiência, ele contou que os estudantes melhoraram muito o raciocínio lógico e a rapidez para resolver problemas matemáticos. Além disso, a ferramenta também ajudou bastante uma aluna com autismo, que conseguiu se superar nos exercícios.”

O professor também se cadastrou para experimentar a ferramenta e criou um grupo de WhatsApp com os alunos, o que facilitou o processo de esclarecimento de dúvidas conforme as atividades eram realizadas. “Os exercícios propostos pela Eduten foram de acordo com o planejamento da escola, o que acabou facilitando a compreensão por parte dos estudantes das aulas regulares de matemática. A ferramenta permitiu que o trabalho com a matemática fosse mais diversificado”.

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base nacional comum curricular, ensino fundamental, plataformas adaptativas, tecnologia

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